sexta-feira, 26 de junho de 2015

Nomofobia - um mal que você pode ter sem saber.

O que muita gente pensa
que é uma necessidade no mundo atual
pode estar se tornando
uma doença grave.

A imagem mostrada na foto ao lado pode parecer um exagero, mas infelizmente não é. É algo que vemos constantemente nas ruas, nas rodoviárias, nos aeroportos, nos pontos de ônibus, etc. Pessoas que poderiam aproveitar oportunidades para estar conversando com outras pessoas pessoalmente preferem se manter "conectadas" enquanto não percebem que na verdade elas mesmas estão "se desconectando". Explicando melhor: estão se aprofundando cada vez mais no "mundo virtual" e saindo do único mundo realmente social, que é o do contato pessoal. Não percebem que, embora em meio a uma multidão, estão ficando sozinhas - e por sua própria opção. Não percebem também que isto pode ser uma doença: a nomofobia.
Há pessoas que já consideram indispensável o acesso frequente ao wi-fi, às mensagens instantâneas, ao Facebook, ao Twitter, etc. Muitas reclamam quando nenhum ou poucos "amigos" comentam, compartilham ou "curtem" algumas de suas postagens. Larry Rosen, professor de psicologia da Universidade da Califórnia, E.U.A., disse que estes podem ser sintomas de uma série de complicações e novas doenças que estão surgindo. Uma delas é a nomofobia, um problema que talvez você mesmo(a) tenha e ainda não percebeu. 
A nomofobia é, na verdade, um tipo de desconforto ou angústia que uma pessoa sente quando a internet não está funcionando ou não como acessá-la no local em que ela estiver, seja por aparelhos móveis ou por computadores. É mais empregado no caso dos dependentes do uso de celulares. "Nomo" é uma referência a "no mobile", uma expressão em inglês que significa "sem telefonia móvel". O mal se confirma quando o fato de não poder estar constantemente se conectando através da internet se torna um transtorno para a pessoa. Transtorno esse que, na maioria dos casos, a própria pessoa se recusa a assumir, mas que é claramente percebida pelas pessoas com quem ela convive.
Por outro lado, a questão para decidir o que é ou o que não é um transtorno neste caso ainda está sendo muito estudada pelos especialistas em doenças como estas, pois ainda é muito difícil discernir, atualmente, o que é um vício e o que é uma necessidade causada pela vida moderna. Estamos vivendo uma nova forma de receber e transmitir informações - ou seja, uma nova forma de comunicação. Porém, o receio de ficar incontactável está começando a atrapalhar a vida pessoal e profissional de muita gente. Inegavelmente o vício causado pelo celular, pelo computador e sobretudo pela internet está se avolumando rapidamente no mundo. Especialistas garantem que o uso excessivo dessas novas tecnologias de comunicação está tornando as pessoas mais impacientes e alterando seus comportamentos de forma nociva. As pessoas estão se comunicando mais pelas redes sociais do que socialmente. Para muitas, uma mensagem SMS já substitui a conversa pelo telefone, tirando o prazer das duas pessoas se ouvirem.
Procure, sempre que possível, sair de casa, procurar amigos para conversar com eles pessoalmente. Visite amigos, parentes, vá a festas sempre que puder. A verdadeira "rede social" é aquela formada pelas pessoas que convivem com você. São elas que realmente lhe conhecem. São elas que terão condições de lhe socorrer quando você precisar. São elas que de fato estão presentes na sua vida. Conecte-se pela internet porque isto, além de ser útil, necessário, mas não se desconecte da realidade que é sociedade da qual você, querendo ou não, faz parte. 

Fontes:
  1. Doenças Cibernéticas 
  2. Portal Educação 
  3. Ilustrações: Arquivo Google.

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