Foto: Arquivo Google |
teve ontem
sua terceira alta consecutiva
e já está causando aumento
nos preços de alimentos.
Com
a nova alta, de 1,55%, o dólar chegou a R$ 3,347 para a venda. É o
maior valor fechado desde 31 de março de 2003. A terceira alta
consecutiva elevou a valorização do dólar em 4,79% na semana, com ganhos
acumulados de 7,66% no mês e 2,89% no ano. Na quinta-feira passada, a
moeda norte-americana havia avançado 2,17%. Nas casas de câmbio de São
Paulo (SP), o dólar já está cotado acima de R$ 3,70 para turistas. O
valor para turistas é sempre um pouco mais elevado do que o divulgado no
câmbio comercial. Os valores variavam de R$ 3,45 em dinheiro vivo a R$
3,74 reais no cartão pré-pago.
Segundo o Uol Economia,
os investidores ainda estão preocupados com a possibilidade do Brasil
perder o grau de investimento porque o governo brasileiro reduziu a meta
de economia para este ano de 1,1% para 0,15% do Produto Interno Bruto
(PIB). Segundo eles, tal medida, além do ajuste muito gradual que deverá
ocorrer nos próximos anos faz com que o esperado rebaixamento pela
Moody's (*) esteja mais perto de se concretizar. Eles acreditam também
que isto poderá motivar uma série de revisões por outras agências e a
perda do grau de investimento.
Ao que parece, o que os economistas estavam prevendo já começou a acontecer. Hoje mesmo a alta do dólar já fez os preços de alimentos começarem a ficar mais altos. Isto acontece porque grande parte da matéria prima destinada à produção de alimentos mesmo fabricados no próprio Brasil e materiais destinados à agricultura é importada, e o aumento da taxa de câmbio do dólar significa também aumento de preços de produtos importados. O aumento do dólar também causa maior rentabilidade para os exportadores brasileiros no mercado internacional, e isto influencia muito no valor também dentro do nosso país. Paradoxalmente, os alimentos e praticamente todos os outros tipos de produtos destinados a consumo ficam mais caros porque, caso contrário, não teriam condições de manter a mesma vantagem e equilibrar os preços. Isto também pressiona a inflação.
Isto tudo significa que os impactos da desvalorização cambial estão longe de acabar porque está ocorrendo uma valorização global do dólar - não somente no Brasil. Com a moeda norte-americana ficando globalmente mais forte, os preços das commodities (**) cotadas em dólar cai, mas como o real tem se desvalorizado muito, os repasses dos preços ao consumidor se tornam inevitáveis. Em outras palavras: vem por aí mais diminuição do poder aquisitivo da população brasileira.
Ao que parece, o que os economistas estavam prevendo já começou a acontecer. Hoje mesmo a alta do dólar já fez os preços de alimentos começarem a ficar mais altos. Isto acontece porque grande parte da matéria prima destinada à produção de alimentos mesmo fabricados no próprio Brasil e materiais destinados à agricultura é importada, e o aumento da taxa de câmbio do dólar significa também aumento de preços de produtos importados. O aumento do dólar também causa maior rentabilidade para os exportadores brasileiros no mercado internacional, e isto influencia muito no valor também dentro do nosso país. Paradoxalmente, os alimentos e praticamente todos os outros tipos de produtos destinados a consumo ficam mais caros porque, caso contrário, não teriam condições de manter a mesma vantagem e equilibrar os preços. Isto também pressiona a inflação.
Isto tudo significa que os impactos da desvalorização cambial estão longe de acabar porque está ocorrendo uma valorização global do dólar - não somente no Brasil. Com a moeda norte-americana ficando globalmente mais forte, os preços das commodities (**) cotadas em dólar cai, mas como o real tem se desvalorizado muito, os repasses dos preços ao consumidor se tornam inevitáveis. Em outras palavras: vem por aí mais diminuição do poder aquisitivo da população brasileira.
(*)
Moody's Corporation - uma agência de classificação de risco de crédito.
Em Portugal, esse tipo de instituição é chamado "agência de notação
financeira" ou "agência de notação de risco". É uma empresa que, por
conta de um ou mais clientes, qualifica produtos financeiros ou ativos
de empresas, governos ou países e os classifica de acordo com graus de
risco de não terão como pagar suas dívidas nos prazos fixados.
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