quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Neoplasias Benignas e Malignas

Benignas 
ou malignas,
elas requerem
cuidados extremos.






Uma neoplasia é uma alteração numa célula que faz com que esta tenha um crescimento rápido e muio exagerado, e que acelera também suas reproduções. Ou seja: ocorre uma proliferação anormal e descontrolada de células que faz com que estas percam a capacidade de se diferenciarem. Isto acontece devido a mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. Ela pode ser maligna ou benigna, mas em qualquer caso os cuidados precisam ser extremos.
As neoplasias malignas são mais conhecidas como "cânceres". São exemplos o adenocarcinoma, o carcinoma de células escamosas, o carcinoma broncogênico e o teratoma maligno. O adenocarcinoma é um câncer que se origina em tecido glandular, mas não são somente as células de uma glândula que podem ser afetadas por ele. Basta que elas tenham características secretórias, ou seja, que tenham a capacidade de eliminar substâncias - como as células dos rins, que segregam a urina. Apesar de ser maligno, ele pode se originar de um adenoma, que é um tumor benigno.
O carcinoma de células escamosas é um tumor em células epiteliais conhecidas como "células escamosas". Essas células são exatamente a parte principal da epiderme, que é a cama exterior da nossa pele. Pode ocorrer nos lábios, na boca, no esôfago, nos rins, na próstata, nos pulmões, na vagina, no colo do útero, etc. É decorrente da multiplicação descontrolada de células do tecido epitelial ou de células que apresentam certas particularidades em suas diferenciações, como por exemplo a presença de queratina (uma proteína sintetizada para formar diversas estruturas).
O carcinoma broncogênico é mais conhecido como "câncer de pulmão". É o mais comum de todos os tumores malignos. 
O câncer de pulmão de células não pequenas corresponde a um grupo heterogêneo composto de três tipos: carcinoma epidermóide (células escamosas), adenocarcinoma, carcinoma de células grandes (indiferenciado), ocorrendo em cerca de 75% dos pacientes diagnosticados com câncer de pulmão. Dentre os demais, destaca-se o carcinoma indiferenciado de células pequenas, com os três subtipos celulares: o linfocitóide (oat cell), o intermediário e o combinado (de células pequenas mais carcinoma epidermóide ou adenocarcinoma). A expressão "oat cell" ("célula de aveia" em inglês) ganhou importância no linguajar médico por tratar-se de um subtipo especial de câncer pulmonar, caracterizado por um rápido crescimento, grande capacidade de disseminação e com invasão cerebral precoce. Apesar do alto grau de resposta ao tratamento, apresenta baixo percentual de cura.
O teratoma maligno é um problema que pode atingir gestantes o mães cujos bebês nasceram muito recentemente, ou sofrera abortos, etc. É um tumor formado por resíduos fetais e tecidos embrionários. Deriva de células pluripotentes e se constitui de elementos de tipos de tecidos diferentes de uma ou mais das três camadas de células germinais, que são o espermatozoide (do homem) e o óvulo (da mulher).
Entre as neoplasias benignas, destacam-se o lipoma, o adenoma e o teratoma benigno. O lipoma forma lesões palpáveis facilmente detectados na superfície da pele. Às vezes é macio e seu tamanho pode variar de meio centímetro a vários centímetros de diâmetro. Apesar de ser benigno, pode crescer bastante e causar grandes incômodos, tanto estéticos como físicos. Apesar de ser detectável na superfície, começa a partir da região subcutânea (por baixo da pele) e se caracteriza por ter um tecido gorduroso chamado lipomatose.
O adenoma é um crescimento anormal de células das glândulas ou com características glandulares. Podem evoluir a partir de muitos órgãos. Os crescimentos são benignos, mas podem progredir ao ponto de se tornarem malignos, como já dissemos no caso do adenocarcinoma.
Como já se pode verificar pelo que está dito acima, o teratoma pode ser benigno ou maligno. A origem é a mesma já citada acima. O caso é que, embora surja como benigno, pode evoluir para maligno.

É importante que você conheça todos esses detalhes, mas o mais importante mesmo é o cuidado necessário quanto ao tratamento. Existem muitas formas de tratamento descritas em revistas, sites, blogs, etc. No entanto,o ideal mesmo é que as pessoas obtenham essas informações em consultas a médicos especializados (oncologistas). 

Fontes: 

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