quinta-feira, 9 de abril de 2015

Unesco mostra que o nível educacional do Brasil ainda é muito precário.

As informações da Unesco
confirmam que o sistema de ensino no Brasil
ainda deixa muito a desejar
quanto aos quesitos principais.


"Unesco" é o acrônimo do nome a entidade em inglês: "United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization". A tradução correta é "Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas", mas no Brasil é conhecida como "Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura". No site da entidade (Unesco) está escrito que, no Brasil, "devido a uma combinação de fatores -pobreza, disparidade de gênero (masculino/feminino), isolamento geográfico e situação da minoria - a qualidade da educação é um sonho distante para muitos, principalmente para meninas de famílias pobres de áreas rurais". 
A Unesco explica que uma das suas principais responsabilidades é defender os direitos de todos, incluindo crianças e adultos de ambos os sexos, garantindo-lhes educação de qualidade ao longo da vida. No site a entidade informa também que o Brasil, por ser um dos países campeões da Iniciativa Global pela Educação em Primeiro Lugar (GEFI), precisa promover o apoio político e financeiro para a educação entre os governos. Além disto, por ser membro do BRIC, o Brasil tem um grande potencial para melhorar a qualidade de seu nível em educação e influenciar melhorias em outros países. Segundo a Unesco, nos últimos 20 anos o Brasil apresentou poucos avanços e ainda muitos problemas. 
Avanços:
  • Obrigatoriedade da matrícula das crianças de 4 e 5 anos de idade na pré-escola (EC nº 59/2009).
  • O acesso ao ensino fundamental está quase universalizado.
  •  Expansão da oferta de Educação Profissional nos últimos anos.
  • Redução das taxas de analfabetismo entre jovens e adultos (taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais vem sendo reduzida no Brasil: passou de 12,4%, em 2001, para 8,7%, em 2012 (PNAD 2012).
  • Aumento do financiamento da educação (6,4%).
  • Promulgação do Plano Nacional de Educação (2014-2024).
A entidade informa ainda que, como país do E9, o grupo que inclui os nove países mais populosos do mundo, o Brasil conta com uma importante colaboração particularmente crítica da Unesco. Entretanto, apontou alguns problemas graves informando que o Brasil precisa continuar o processo de redução da mortalidade infantil, promover a equidade da educação e assegurar o desenvolvimento sustentável, a paz e a democracia. Das seis metas básicas mundiais para a educação estabelecidas há 15 anos, o Brasil só cumpriu duas: a universalização do acesso à educação primária (do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental) e a igualdade de gênero, com meninos e menias indo às aulas em grande proporção.
Acontece que apenas a  facilidade de acesso a meninos e meninas  não significa melhoria na qualidade de ensino. Não foram cumpridas no Brasil as outras seis metas, que são as mais importantes: expansão da educação e cuidados na primeira infância, especialmente para as crianças mais vulneráveis; alcance à educação primária universal particularmente para meninas, minorias étnicas e crianças marginalizadas; garantia de acesso igualitário para jovens e adultos quanto à aprendizagem e aquisição de habilidades para a vida; redução de até 50% no índice de analfabetismo; paridade e igualdade de condições entre meninos e meninas na educação primária e no ensino médio; e melhoria na qualidade de educação para garantir resultados mensuráveis de aprendizagem para todos. 


Fontes: 

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