quarta-feira, 24 de junho de 2015

Projeção de Aumento de Preço da Energia Elétrica no Brasil Causará Choque nas Contas dos Consumidores

Ilustração: Arquivo Google
Quem achou 
que o aumento de 38,3% 
já era muito
tem muitos motivos para se preocupar
com a nova projeção.




Segundo a revisão anunciada pelo Banco Central do Brasil, a previsão de reajuste do preço da energia elétrica para ainda este ano aumentou para 43,4%. A informação foi dada com base no relatório de inflação que o banco divulga trimestralmente. No mesmo relatório consta que a estimativa de redução para as tarifas de telefonia fixa passou de 4,1 para três por cento. 
A projeção para variação do conjunto de preços administrados por contrato e monitorados é de 13,7% para 2015. A projeção anterior neste caso era de 11%. Esse aumento está relacionado às variações de preços da gasolina, do gás de cozinha e às previsões para as tarifas de eletricidade e telefonia fixa. Para 2016, permanece a previsão baseada no relatório anterior: 11%.
No início de 2015, o governo federal anunciou que não pretende fazer novos repasses à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) durante este ano. Antes os repasses foram estimados em R$ 9 bilhões. Isto ainda poderá provocar aumentos maiores do que os do ano passado nas tarifas de energia elétrica para os consumidores de todo o país. O custo de produção de eletricidade no país vem aumentando principalmente desde o final de 2012 por causa da drástica redução do volume de água nos reservatórios das principais hidrelétricas. Para poupar água, o Brasil está usando mais termelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis e, por isso, geram energia mais cara. Como sempre acontece em casos assim, cabe ao consumidor pagar mais caro pela energia que gasta.

Por outro lado, o plano que o governo anunciou ao final de 2012 também contribuiu para o aumento de custos no setor elétrico e levou à redução das contas de luz em 20%. Para chegar a esse resultado, o governo antecipou a renovação das concessões de geradoras (usinas hidrelétricas) e transmissoras de energia que, por conta disso, precisaram receber indenização por investimentos feitos e que não haviam sido totalmente pagos até então. Essas indenizações ainda estão sendo pagas, justamente via CDE.

Fontes:

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