quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Drones, Quadcopters, VANTs ou RPA?

Acima, um quadcopter (ou multi-rotor)
Fonte: BestBeginnerQuadcopters.com

Acima, um VANT dos Estados Unidos (Fonte: Piloto Policial).
Um VANT brasileiro.
Fonte: EBC
Para os leigos,
todos são "drones"
ou "VANTs".
Os especialistas, porém,
explicam as diferenças.

Atualmente, muitos fãs do aeromodelismo - que operam aquelas miniaturas de aviões por controle remoto - têm aderido ao que eles chamam de "drones". Muitos deles também chamam de "drones" os próprios aeromodelos que imitam aviões. Os especialistas nesse tipo de tecnologia, no entanto, explicam quais são as principais diferenças entre "drones", "VANTs", "quadcopters" e "RPA". 
Na verdade, se considerarmos que, miniaturas ou não, todos se movimentam no ar sem pilotos, todos são VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados). Entretanto os especialistas relacionam os nomes aos tipos específicos de aparelhos, às suas respectivas finalidades, etc.
Os leigos chamam todos de "drones", talvez por desconhecerem que esse nome vem do fato de alguns desses aparelhos produzirem um zumbido semelhante ao das abelhas ("zangão" é o macho da abelha). O nome não é, portanto, apropriado para todos os aparelhos, já que alguns deles não produzem esse zumbido. Abaixo, relacionamos as outras diferenças apontadas pelos técnicos especializados.
Os drones foram foram idealizados para fins militares, especialmente aqueles que representam riscos à vida de uma pessoa. Os técnicos explicam que eles foram inspirados nas bombas voadoras V-1 alemãs. Sua finalidade principal é dar apoio aéreo às tropas de cavalaria e infantaria durante batalhas. Também têm como finalidade patrulhamentos urbanos, costeiros, ambientais e de fronteiras e auxílio em atividades de busca e resgate. Em suma: seu papel é substituir aviões em situações que representem alto risco para pilotos e outros tripulantes. Geralmente os drones são equipados com um sistema GPS para facilitar sua localização para os operadores.
O "quadcopter" (em português: "quadrotor" ou "multi-rotor") é um aparelho como o da foto superior, com quatro "braços" com rotores nas extremidades, os quais funcionam como propulsores. Segundo o site BestBeginner.com, esse design garante a estabilidade do aparelho para, no caso de estar equipado com uma câmera, obter a melhor qualidade possível das imagens a serem gravadas durante seu movimento no ar. No Brasil o quadcopter é um dos tipos de VANT mais usados atualmente, em eventos como desfiles de escolas de samba, maratonas e outros de grande porte, em avenidas, praças, etc., em transmissões ao vivo ou gravações de reportagens para televisão. A principal diferença entre o quadcopter e o drone, sob o ponto de vista técnico, é que o quadcopter não necessita de um GPS.  Isto porque as funções do quadcopter se limitam a uma pequena área e a do drone faz com que ele necessite percorrer longas distâncias. Entretanto, os avanços tecnológicos estão fazendo com que os modelos de mult--rotores mais recentes assumam características semelhantes às dos drones quanto a isto, permitindo que estes também realizem missões semelhantes.
O site da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) informa que "drone", no Brasil, é uma palavra usada como "apelido informal" (uma redundância cometida no site, pois não há apelido que não seja informal) para drones, VANTS, etc., mas as classificações devem ser consideradas de acordo com os propósitos de uso. Se for para lazer, esporte, hobby ou competição, o equipamento é um aeromodelo (um mini-helicóptero, uma réplica de um avião ou um quadricóptero). Os aparelhos usados para finalidades como pesquisas, experimentos ou comércio são VANTs. Contudo, além do fim não-recreativo, para ser um VANT, o equipamento precisa possuir uma carga útil embarcada não necessária para o equipamento voar. "Exemplos dessa carga útil são as câmeras acopladas para tomadas aéreas de filmes ou quando alguém embarca uma correspondência para entrega, mesmo que seja uma pizza ou uma carta." - diz o site. Os VANTs também são corretamente conhecidos pela sigla inglesa RPA ("Remotely Piloted Aircrafts"/"Aparelhos Aéreos Remotamente Pilotados").
 


Informação importante para usuários brasileiros: 
No Brasil, existem regras específicas para os usos desses aparelhos. Para conhecê-las, acesse o site do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e leia a Portaria da ANAC.

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