sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Gases intestinais ou estomacais: o que os causa e como se pode evitá-los?

Estes são alguns dos alimentos
que causam grandes volumes de gases intestinais.
Fonte: Blog Brasil.
Para algumas pessoas,
as dores são intensas.
Para outras,

são muito intensas.

Em ambos os casos, costuma-se recomendar que a pessoa corra ou ande pelo menos um pouco para aliviar, mas há situações em que a dor é tão intensa que se sente uma fraqueza tal que mal dá para se manter em pé. Há também ocasiões em que, mesmo tomando-se as atitudes e os medicamentos recomendados por médicos, as dores duram mais de 24 horas.
Muita gente diz que, em qualquer caso, os gases podem ser eliminados através do arroto ou pelo flato popularmente chamado de "pum". Na verdade é preciso saber que, quando ocorre o arroto, o gás está no estômago, não no intestino. Quando ocorrem o arroto e os "puns" ao mesmo tempo, é porque há gases no estômago e no intestino.
As estatísticas médicas nos informam que os seres humanos produzem, em média, cerca de três litros e de 15 a 20 eliminações de gases e por dia, mas em algumas pessoas essas quantidades são maiores. O problema é delicado, tem tratamento mas a vergonha que muitas pessoas sentem por causa dele é um obstáculo quase intransponível. Quando se fala em causas, as pessoas imaginam imediatamente os alimentos que possivelmente as fazem sentir o problema, mas entre elas está também o ar que engolimos sem percebermos, principalmente enquanto falamos.
Eles também são causados pela fermentação de restos de alimentos de qualquer tipo que permanecem nas paredes intestinais. Esse fenômeno é causado por bactérias que existem normalmente nos intestinos. O gastroenterologista José Antônio Flores da Cunha, da Clínica São Vicente (Rio de Janeiro - RJ), diz que o problema é causado principalmente pelos carboidratos não digeridos que são fermentados por essas bactérias. Ele explica que a presença de gases no intestino e sua eliminação pelos flatos, apesar de causar constrangimentos, são coisas normais, mas algumas vezes ocorrem volumes maiores que causam distensão e dores. O médico disse que, entre as várias razões possíveis, estão tipos de dietas, predisposições genéticas ou adquiridas, intolerância à lactose (neste caso a pessoa não deve consumir leite e seus derivados) e ao glúten. No caso da intolerância ao glúten e à lactose, pessoas que consomem alimentos que os contêm estão sempre correndo o risco de ter crises de gases e diarreias.
A nutróloga Liliane Oppermann, professora de pós graduação de medicina ortomolecular da Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudos na Área de Saúde (Fapes), informou que alguns tipos de medicamentos também causam acúmulo de gases. Entre estes constam os antibióticos que alteram a flora intestinal e os utilizados para combater a diabetes. Ela explica que alimentos não mastigados adequadamente, a forma e a rapidez quando comemos e a falta de enzimas digestivas são fatores que levam a uma fermentação muito acima dos níveis normais. Ela informou também que a vida muito sedentária, ou seja, a falta de atividades físicas, piora a situação. 
  

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