quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dermatologista alerta: alérgicos não devem se submeter ao bronzeamento a jato.


Revistas e sites 
informam que o bronzeamento a jato
não causam problemas à saúde, 
mas há dermatologistas
que dizem que não é bem assim. 

Muitas revistas e sites na Internet trazem diversas informações sobre esse método de bronzeamento da pele, informando que o mesmo faz grande sucesso em vários países e está começando a ser muito procurado no Brasil. Na edição online da revista Marie Claire, foi publicada a seguinte informação: "Aprovado pelos dermatologistas, o bronzeamento a jato é o plano B para manter a pele dourada por longos períodos sem correr os riscos da exposição direta e frequente ao sol. Segundo os especialistas, o método é muito mais seguro do que as câmaras de raios ultravioleta (UV) - até pouco tempo a única opção para quem quisesse exibir um bronzeado fora da alta estação." A edição online da revista Cláudia informa que o método "age apenas na camada mais externa da pele e por isto não oferece riscos de câncer nem de envelhecimento precoce. 
Entretanto, vários dermatologistas dizem que o tratamento não pode ser considerado como totalmente sem riscos para os clientes. Um deles - Ricardo Fenelon, de Brasília, é citado na matéria da revista Cláudia. Eles alertam para o fato de que o câncer de pelo e o envelhecimento precoce não são os únicos problemas que podem ser causados por tratamentos para bronzeamento da pele. Para esses dermatologistas, há possibilidades de riscos para pessoas alérgicas (muitas pessoas são e não sabem disso) que se submeterem ao bronzeamento a jato e, além disto, o mesmo pode causar manchas na pele. 
O bronzeamento a jato é um tratamento com a aplicação de uma substância líquida autobronzeante, através de um aerógrafo ou spray. O aerógrafo é um instrumento utilizado para realizar pinturas pelo ar ou com uma lata de spray. Segundo os dermatologistas, a aplicação dura cerca de 10 minutos e o efeito dura pouco mais que sete dias. Eles explicam que o produto age na cada externa da pele fazendo com que a diclassroxiacetona (DHA) - um princípio ativo epidérmico - se choque coma queratina, uma proteína sintetizada para formar diversas estruturas no corpo. Esse choque produz uma substância marrom-dourado chamada "melanoclassina", que não oferece risco de câncer nem de envelhecimento precoce. No entanto, Ricardo Fenelon e outros dermatologistas alertam que é preciso lembrar que não existe, no mundo, uma substância que seja totalmente antialérgica. Por isto ele aconselha que, antes que as pessoas se submetam ao método façam testes para verificar possibilidades de alergia, pois muitas pessoas são alérgicas sem saber disso. Caso a pessoa tenha algum tipo de alergia, não deve se submeter ao bronzeamento a jato.

Fontes:

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