quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A importância da História em nossas vidas

A escrita (1), as pinturas (2),
as esculturas (4),
as fotografias (3, 5 e 6)
sempre foram elementos muito importantes
para a reconstituição da história da humanidade,
que é de fato a história da qual cada um de nós
ainda faz parte. 
A História não é apenas 
um conjunto 
de relatos do passado.
Ela é fundamentalmente
uma ciência
que contribui amplamente 
para as nossas realizações futuras.














Muito mais do que simplesmente um estudo de fatos passados, a História é uma ciência que estuda as ações da humanidade - ou seja, das nossas ações - no mundo, no tempo e no espaço. Isto é extremamente importante para todos nós porque todos os fatos atuais estão, de alguma forma, relacionados a eventos remotos e influenciarão fatos futuros. Por isto são de grande importância os trabalhos realizados pelo grego Heródoto, considerado um dos maiores historiadores. No entanto foi outro grego, Tulcídides, que viveu de 460 a.C. a 400 a.C., o primeiro a utilizar uma metodologia crítica usando dados de diversas fontes. 
Como ciência, a História se destaca como forma de encontramos elementos fundamentais para a nossa existência através das realizações de nossos antepassados. Por isto, o estudo da Pré-História (período anterior ao do surgimento da escrita) é tão importante quanto o da História propriamente dita. Os historiadores usam dados de várias fontes para formar uma rede de processos históricos. Essas fontes são textos obtidos graças à escrita (manuscritos, impressos, etc.), esculturas e pinturas de diferentes épocas e regiões, gravações, entrevistas, achados arqueológicos, etc. 
Como certas abordagens se tornam mais frequentes em certos períodos, o estudo da História revela costumes, aspectos religiosos e modismos peculiares a cada povo e a cada época. Isto fez surgir a Proto-História, que é uma espécie de elo entre a Pré-História e a História. A Proto-História se encarrega dos estudos de uma época em que povos como os Celtas, que ainda não conheciam a escrita e foram contemporâneos de outros que já a dominavam. Os Celtas se dividiam em tribos que ocupavam grande parte do norte da Europa a partir do segundo milênio a.C. (antes de Cristo). 
O historiador é também um historiógrafo, pois ele estuda e reescreve a História. Os resultados de seus estudos são narrativos, pragmáticos, científicos e anais. São narrativos quando o historiador se baseia em documentos sem se preocupar com suas causas, suas origens e se são verdadeiros ou não. São pragmáticos quando os documentos são expostos didaticamente, ou seja, com o claro objetivo de servirem como objetos de ensino. São científicos porque, como em toda ciência, há uma preocupação em analisar e revelar a verdade. 
Os anais se baseiam em dados publicados pela primeira vez em 1929 na revista "Analles d'histoire économique et sociale" ("Anais da História Econômica e Social"), fundada na França por Marc Bloch e Lucién Fèbvre. Através deles, não se fazem cultos a heróis, mas os eventos mais importantes são atribuídos a "pessoas ilustres". Entretanto, a referência de maior aceitação mundial para dividir os períodos historicamente é o nascimento de Jesus. Por conseguinte, usando-se o calendário gregoriano (o que usamos atualmente), a História é dividida em dois períodos: antes (a.C.) e depois (d.C.) do nascimento de Jesus.  Os anos a.C. (antes de Cristo) são contados em ordem decrescente até o provável ano em que Jesus nasceu. Por esta razão dizemos que Tulcídides nasceu em 460 a.C e morreu em 400 a,C. Os anos d.C. são contados em ordem crescente desde o ano 1 até os dias atuais, acompanhados pela sigla d.C. (depois de Cristo) ou não. Para os anos d.C. também se utiliza a sigla "A.D.", de "Anno Domini", que é "Ano do Senhor" em latim. 

Fontes:
  • "The World Almanac" - Estados Unidos
  • "Enciclopédia Abril" - Editora Abril - São Paulo, SP. 

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