1 - Principais áreas afetadas pela espondilite: a) Espinha; b) Vértebras (na ilustração, mostradas em condições normais); c) Vértebras fundidas. 2 - Raios-X de uma espinha afetada pela espondilite. |
A espondilite ou "spondilite" anquilosante
é um mal ainda pouco conhecido,
mas que aos poucos está acometendo
um número crescente de pessoas no Brasil.
Comumente chamada apenas de "espondilite", é um tipo de inflamação dos tecidos conectivos, que existem em todo o corpo. As principais funções dos tecidos conectivos são preencher os espaços entre as células, ligar os órgãos entre si e a outros tecidos e ligar vértebras entre si. Em outras palavras: eles preenchem espaços, dão sustentação e garantem o transporte de substâncias necessárias às células e ao sistema imunológico, que visa garantir a defesa do corpo. Quando os tecidos conectivos estão inflamados, ocorre a inflamação de articulações como as da coluna, dos quadris, dos ombros, etc.
É a isto que os médicos chamam de "espondilite anquilosante" - ou, como está informado acima, "espondilite" ou "spondilite". Uma de suas principais características é a presença de lesões nos pontos de interseção chamados "enteses". O nome vem do idioma grego, no qual a palavra "spondilos" significa "vértebras" e "ankilos" significa "enrijecimento". Portanto, "espondilite anquilosante" significa "enrijecimento de vértebras". O problema ocorre principalmente em pessoas geneticamente predispostas - ou seja, é hereditário na maioria dos casos. É muito raro em pessoas negras e é mais comum em homens, mas ocorre também em mulheres. Costuma começar na adolescência, mas há casos de início do mal em pessoas com até 40 anos de idade. É um mal que não tem cura mas pode ser amenizado por tratamentos adequador. Caso não seja devidamente tratado desde o início, complica-se com o tempo.
Não existe um exame direto para diagnosticar a espondilite. O diagnóstico é baseado em exames clínicos. Caso esses exames revelem alterações na espinha dorsal, o diagnóstico pode ser confirmado através de exames de raios-X da coluna. Os principais sintomas são dores lombares com mais de três meses de persistência. Essas dores não são aliviadas por repouso - o que, aliás, faz com que elas aumentem. O alívio das dores só é possível através de exercícios físicos específicos para o caso.
O médico Drauzio Varella informa que, nas situações mais graves, podem ocorrer lesões nos olhos, nos pulmões (fibrose pulmonar), intestinos (colite ulcerativa) e pele (psoríase). Ele confirma que as dores lombares aumentam com o repouso e são aliviadas por meio de movimentos. A dor pode se refletir nas pernas e, se for mais acentuada no começo do dia, pode estar relacionada a uma rigidez na coluna.
Recomendações importantíssimas:
- São necessários exercícios físicos, mas só faça exercícios físicos indicados por um(a) fisioterapeuta.
- Adote uma dieta alimentar adequada para controle de peso, mas para isto é preciso consultar um médico endocrinologista.
- Sentado ou em pé, mantenha-se numa postura confortável, mas correta.
- Não se automedique. Para aliviar dores e desconforto, consuma apenas o remédio que o médico indicar.
- Busque atendimento médico (ortopedista) logo que sentir a dor que lhe parecer ser um sintoma.
- Este artigo lhe traz algumas informações sobre o problema, mas não deve servir como base para tratamento. É necessária uma consulta pessoal ao médico.
Fonte: Dr. Drauzio Varella - site http://drauziovarella.com.br/
Espondilite anquilosante é uma doença reumática, e aconselho a procura de um reumatologista e não um ortopedista, passei 2 anos tratando com um ortopedista que tratava de capsulite, após 2 anos sem melhoras procurei um reumatologista que me diagnosticou com espondilite anquilosante. no qual
ResponderExcluirEstou começando um tratamento para buscar um alivio, pois meu caso ja é bem avançado.
Olá, Roberto!
ExcluirComo o problema atinge principalmente a coluna vertebral,é um problema ortopédico.Se o caso for exclusivamente reumatológico, o ortopedista, se for realmente um bom ortopedista, dirá ao paciente para procurar um reumatologista.
Grato pela sua colaboração.
Abraço!