1 - pupunheiras; 2 e 3 - pupunhas; 4 - pupunhas em cachos; 5 - compotas, pudins e bolos de pupunha. |
e muito comum na Amazônia brasileira.
Ela provém da pupunheira,
árvore também chamada de "pupunha",
uma palmeira semelhante ao coqueiro,
é um excelente palmito.
A fruta é comumente consumida depois de cozida em água e sal. Dela também se faz farinha, óleo comestível, compotas, pudins, bolos, etc. O caule secundário da árvore é um excelente palmito que nos últimos 30 anos tem sido uma solução bem adequada para a indústria palmiteira brasileira, pois substitui com vantagens os palmitos provenientes do açaí e a juçara, que estão em risco de extinção.
Pesquisas científicas confirmam que a pupunha é uma fruta muito nutritiva. Cada 100 g de sua polpa contém 164 calorias, 28 mg de cálcio, 2,5 g de proteínas, 3,3 mg de fero, 1.500 mg de caroteno (pró-vitamina A), 0,6 mg de vitamina B1 e 34 mg de vitamina C. Um cacho de pupunhas pode chegar a ter mais de 300 frutas e pesar mais de 20 quilos.
A pupunheira é uma árvore natural da floresta amazônica e foi verdadeiramente "domesticada" pelos índios e outros residentes na Amazônia, que a cultivam desde antes da chegada dos europeus à América. Todas as partes da planta são de grande utilidade para os humanos: a raiz é um excelente vermicida, o caule secundário é um excelente palmito e a farinha produzida da fruta se mantém bem conservada por mais de um ano sem necessidade de cuidados especiais. Por todas essas razões, desde a década de 1970 a pupunha e a pupunheira vem sendo colocadas em destaque pelos pesquisadores como ideais para a agricultura em terra firme nos trópicos úmidos no Brasil e em outros países das Américas do Sul e Central.
A pupunheira chega a ter 20 metros de altura. O tronco é dividido por anéis com e sem espinhos. Esses anéis são cicatrizes deixadas por folhas que caíram. Uma pupunheira pode ter de 15 a 25 folhas, todas agrupadas no topo da árvore, e cada folha contém de 120 a 240 folíolos. As flores surgem no mesmo ponto de surgimento das folhas. As flores femininas são de 20 a mil, e as masculinas, de 10 mim a 30 mil. Após liberar o pólen, as flores masculinas caem e as femininas se desenvolvem até se transformarem nas frutas, cuja coloração varia entre vermelho, amarelo e laranja.
Em toda a Amazônia brasileira, a fruta é consumida muito mais "in natura" do que por meio de seus derivados. Entretanto, a pupunha deve ser cozida porque, quando crua, apresenta uma enzima que inibe a digestão de proteínas e um ácido que irrita a mucosa da boca.
Fonte: "Ciência Hoje", no. 29, Vol. 5 - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Pesquisas científicas confirmam que a pupunha é uma fruta muito nutritiva. Cada 100 g de sua polpa contém 164 calorias, 28 mg de cálcio, 2,5 g de proteínas, 3,3 mg de fero, 1.500 mg de caroteno (pró-vitamina A), 0,6 mg de vitamina B1 e 34 mg de vitamina C. Um cacho de pupunhas pode chegar a ter mais de 300 frutas e pesar mais de 20 quilos.
A pupunheira é uma árvore natural da floresta amazônica e foi verdadeiramente "domesticada" pelos índios e outros residentes na Amazônia, que a cultivam desde antes da chegada dos europeus à América. Todas as partes da planta são de grande utilidade para os humanos: a raiz é um excelente vermicida, o caule secundário é um excelente palmito e a farinha produzida da fruta se mantém bem conservada por mais de um ano sem necessidade de cuidados especiais. Por todas essas razões, desde a década de 1970 a pupunha e a pupunheira vem sendo colocadas em destaque pelos pesquisadores como ideais para a agricultura em terra firme nos trópicos úmidos no Brasil e em outros países das Américas do Sul e Central.
A pupunheira chega a ter 20 metros de altura. O tronco é dividido por anéis com e sem espinhos. Esses anéis são cicatrizes deixadas por folhas que caíram. Uma pupunheira pode ter de 15 a 25 folhas, todas agrupadas no topo da árvore, e cada folha contém de 120 a 240 folíolos. As flores surgem no mesmo ponto de surgimento das folhas. As flores femininas são de 20 a mil, e as masculinas, de 10 mim a 30 mil. Após liberar o pólen, as flores masculinas caem e as femininas se desenvolvem até se transformarem nas frutas, cuja coloração varia entre vermelho, amarelo e laranja.
Em toda a Amazônia brasileira, a fruta é consumida muito mais "in natura" do que por meio de seus derivados. Entretanto, a pupunha deve ser cozida porque, quando crua, apresenta uma enzima que inibe a digestão de proteínas e um ácido que irrita a mucosa da boca.
Fonte: "Ciência Hoje", no. 29, Vol. 5 - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
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