Os animais merecem e precisam do nosso carinho.
Porém, como tudo na vida,
isto tem que ter limites.
Porém, como tudo na vida,
isto tem que ter limites.
Um nematode (ou "nematódeo") observado por microscópio. |
Nos sites de relacionamento como o Orkut e o Facebook, muita gente tem postado fotos principalmente de crianças beijando animais (como esta acima) como se isto fosse uma coisa bonita de se ver ou de se mostrar. Pessoas famosas que têm animais de estimação costumam aparecer em reportagens beijando seus bichinhos. Pode ser que realmente tenham tanto carinho por eles, mas muitos fazem isto para serem depois comentados amplamente pela internet, etc. Ou seja, apenas para manterem seus nomes circulando na mídia. No entanto, na verdade eles dão péssimos exemplos a seus admiradores, quando deveriam aproveitar o fato de serem famosos para fazerem campanhas em prol da preservação da saúde das pessoas. Tanto as postagens nas redes sociais quanto esse comportamento dos famosos são erros gravíssimos. Sim, pois o hábito de beijar cães, gatos ou qualquer outro tipo de animal não humano é altamente prejudicial à saúde das pessoas e dos animais, mesmo que tanto as pessoas como os animais estejam em condições plenamente saudáveis.
Uma matéria publicada recentemente no jornal Daily Mail, nos Estados Unidos, informou que várias pessoas chegaram a ser internadas em hospitais por terem contraído doenças respiratórias graves. Os médicos descobriram evidências de que as doenças estavam relacionadas a um hábito que essas pessoas tinham: o de beijar seus animais de estimação - na boca e em qualquer outra parte do corpo. Esses casos também foram publicados numa edição da revista científica "Clinical Infectious Diseases" ("Doenças Clínicas Infecciosas"). A revista destacou que há situações em que os animais, especialmente cães e gatos, podem estar em condição terminal (risco de morte) mesmo quando não aparentam ter doença alguma, mas esses mesmos riscos ocorrem mesmo quando eles estão saudáveis. As pesquisas mostraram que o hábito de beijar animais pode passar para os humanos uma bactéria chamada "Pasteurela multocida" - a mesma que é transmitida por mordidas desses animais. Essa bactéria causa infecções na pele humana e está sempre presente na maioria dos cães e gatos, inclusive os saudáveis. Ela é transmitida anto através do beijo como quando o dono permite que o animal lhe dê lambidas, seja qual for a parte do corpo. Crianças e idosos correm riscos maiores, pois as crianças ainda não tem sistemas imunológicos suficientemente fortalecidos contra essa bactéria e os idosos estão com seus sistemas enfraquecidos. Mesmo pessoas que aparentemente estejam saudáveis, e que tenham o hábito de beijar seus animais, podem estar com a bactéria e transmiti-la para outras pessoas.
Na revista "Clinical Infection Diseases", publicação da Oxford University, os especialistas Alimuddin Zumla e David Geraint James advertem que, nos casos de cães e gatos, há também riscos para as pessoas através de nematodes larvais (veja a ilustração). Esses nematodes ou nematódeos causam uma variedade de infecções granulomatosas que podem resultar em pneumonia, artrite séptica, osteomielite e abcessos na pele, em tecidos e órgãos.
Fontes:
Uma matéria publicada recentemente no jornal Daily Mail, nos Estados Unidos, informou que várias pessoas chegaram a ser internadas em hospitais por terem contraído doenças respiratórias graves. Os médicos descobriram evidências de que as doenças estavam relacionadas a um hábito que essas pessoas tinham: o de beijar seus animais de estimação - na boca e em qualquer outra parte do corpo. Esses casos também foram publicados numa edição da revista científica "Clinical Infectious Diseases" ("Doenças Clínicas Infecciosas"). A revista destacou que há situações em que os animais, especialmente cães e gatos, podem estar em condição terminal (risco de morte) mesmo quando não aparentam ter doença alguma, mas esses mesmos riscos ocorrem mesmo quando eles estão saudáveis. As pesquisas mostraram que o hábito de beijar animais pode passar para os humanos uma bactéria chamada "Pasteurela multocida" - a mesma que é transmitida por mordidas desses animais. Essa bactéria causa infecções na pele humana e está sempre presente na maioria dos cães e gatos, inclusive os saudáveis. Ela é transmitida anto através do beijo como quando o dono permite que o animal lhe dê lambidas, seja qual for a parte do corpo. Crianças e idosos correm riscos maiores, pois as crianças ainda não tem sistemas imunológicos suficientemente fortalecidos contra essa bactéria e os idosos estão com seus sistemas enfraquecidos. Mesmo pessoas que aparentemente estejam saudáveis, e que tenham o hábito de beijar seus animais, podem estar com a bactéria e transmiti-la para outras pessoas.
Na revista "Clinical Infection Diseases", publicação da Oxford University, os especialistas Alimuddin Zumla e David Geraint James advertem que, nos casos de cães e gatos, há também riscos para as pessoas através de nematodes larvais (veja a ilustração). Esses nematodes ou nematódeos causam uma variedade de infecções granulomatosas que podem resultar em pneumonia, artrite séptica, osteomielite e abcessos na pele, em tecidos e órgãos.
Fontes:
- Site da "Desejo Saúde" - Agência Comunicado - Grupo SARE - http://www.desejosaude.com.br/noticia/
- Clinical Infection Diseases - http://cid.oxfordjournals.org/
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