A vida pode ter sido trazida do espaço por meteoritos. (foto: Altrapoint) |
encontrados em meteoritos estão trazendo de volta
a teoria da Panspermia.
Tal ideia surgiu originalmente na Grécia Antiga, em meados século V, sendo sua autoria atribuída ao filósofo Anaxágoras de Clasômenas (500 a.C. - 428 a.C.). Depois foi colocada novamente em evidência a partir de 1879 com base em estudos feitos pelo médico e físico alemão Hermann von Helmholtz (1821-1894). Agora, apesar de ainda encontrar muita resistência nos meios científicos, a teoria da Panspermia volta a ser reconsiderada por muitos cientistas.
A teoria diz que a vida foi trazida do espaço para a Terra através de meteoritos que abrigavam formas de vida primárias. Os cientistas que apoiam essa ideia na confirmação de que tem sido encontradas matérias de natureza orgânica em meteoroides e meteoritos encontrados na Terra há alguns anos. Segundo eles, muitos desses micro-organismos são suficientemente resistentes para suportar viagens espaciais extremamente longas enfrentando todas as condições mais extremas já cogitadas até hoje.
Embora ainda muito desacreditada no meio científico, cresce aos poucos o número de cientistas que a teoria da Panspermia se baseia em dados suficientes para garantir a afirmação de que, no Universo, a estrutura da matéria é igualmente classificada na tabela periódica tal como a matéria do Sistema Solar. Eles afirmam também que esses mesmos dados tendem a confirmar a possibilidade de que a vida se tenha desenvolvido em outros sistemas planetários tal como se desenvolveu na Terra.
Essa teoria sugere que, milhões de anos antes do planeta Terra existir, a vida já existia em todo o Universo ou pelo menos em grande parte dele, sendo distribuída através do espaço por meteoros, meteoritos, meteoroides, asteroides e planetoides. Esses cientistas acreditam que esse meio de transporte espacial dos micro-organismos ainda acontece. Explosões de antigos planetas onde havia vida lançaram ao espaço esses corpos celestes, espalhando vida pelo Universo. Em condições ideais como as encontradas na Terra, as bactérias tem se tornado ativas dando início ao processo de evolução biológica.
Ainda para muitos cientistas, embora a existência de vida extraterrestre seja possível, creditar a origem da vida na Terra a fenômenos fora do Sistema Solar ultrapassa o que é aceito como "realidade" factual atual. Entretanto, eles mesmos admitem que essa "realidade" a que se referem pode não ser de fato uma realidade, já que, à medida em que novas descobertas vão sendo feitas, muitas "certezas" anteriores são descartadas.
As pesquisas sobre a vida extraterrestre prosseguem. Muitos materiais orgânicos básicos já foram encontrados distantes da Terra. Entretanto, jamais houve uma confirmação de existência de vida semelhante à da Terra em algum corpo celeste dentro do Sistema Solar. Porém esses mesmos cientistas admitem que isto não que dizer que a vida, semelhante à da Terra ou não, não tenha se desenvolvido em outros locais do Universo. É o que eles demonstram quando dizem que ainda não foram detectados sinais de vida em outros locais no espaço "tal como nós a concebemos". Ou seja: não foram encontradas comprovações da vida tal como a conhecemos, mas é claro que as possibilidades de existência de formas de vida desconhecidas são imensas.
A teoria diz que a vida foi trazida do espaço para a Terra através de meteoritos que abrigavam formas de vida primárias. Os cientistas que apoiam essa ideia na confirmação de que tem sido encontradas matérias de natureza orgânica em meteoroides e meteoritos encontrados na Terra há alguns anos. Segundo eles, muitos desses micro-organismos são suficientemente resistentes para suportar viagens espaciais extremamente longas enfrentando todas as condições mais extremas já cogitadas até hoje.
Embora ainda muito desacreditada no meio científico, cresce aos poucos o número de cientistas que a teoria da Panspermia se baseia em dados suficientes para garantir a afirmação de que, no Universo, a estrutura da matéria é igualmente classificada na tabela periódica tal como a matéria do Sistema Solar. Eles afirmam também que esses mesmos dados tendem a confirmar a possibilidade de que a vida se tenha desenvolvido em outros sistemas planetários tal como se desenvolveu na Terra.
Essa teoria sugere que, milhões de anos antes do planeta Terra existir, a vida já existia em todo o Universo ou pelo menos em grande parte dele, sendo distribuída através do espaço por meteoros, meteoritos, meteoroides, asteroides e planetoides. Esses cientistas acreditam que esse meio de transporte espacial dos micro-organismos ainda acontece. Explosões de antigos planetas onde havia vida lançaram ao espaço esses corpos celestes, espalhando vida pelo Universo. Em condições ideais como as encontradas na Terra, as bactérias tem se tornado ativas dando início ao processo de evolução biológica.
Ainda para muitos cientistas, embora a existência de vida extraterrestre seja possível, creditar a origem da vida na Terra a fenômenos fora do Sistema Solar ultrapassa o que é aceito como "realidade" factual atual. Entretanto, eles mesmos admitem que essa "realidade" a que se referem pode não ser de fato uma realidade, já que, à medida em que novas descobertas vão sendo feitas, muitas "certezas" anteriores são descartadas.
As pesquisas sobre a vida extraterrestre prosseguem. Muitos materiais orgânicos básicos já foram encontrados distantes da Terra. Entretanto, jamais houve uma confirmação de existência de vida semelhante à da Terra em algum corpo celeste dentro do Sistema Solar. Porém esses mesmos cientistas admitem que isto não que dizer que a vida, semelhante à da Terra ou não, não tenha se desenvolvido em outros locais do Universo. É o que eles demonstram quando dizem que ainda não foram detectados sinais de vida em outros locais no espaço "tal como nós a concebemos". Ou seja: não foram encontradas comprovações da vida tal como a conhecemos, mas é claro que as possibilidades de existência de formas de vida desconhecidas são imensas.
Fonte:
- "Panspermia", de Maiara Lopes Cardoso - http://www.infoescola.com/biologia/panspermia/
- Almanaque Abril/Mundo - editora Abril - São Paulo, SP - Brasil.
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