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| Ilustração: Arquivo Google |
a forma como uma pessoa
usa seu espaço nas redes sociais online
revela sua personalidade.
O tema não é novo. Em setembro de 2010, a edição especial "Mente e Cérebro", da conceituada revista "Scientific American", informou que as redes sociais via internet são usadas para se saber mais sobre como são as pessoas que as utilizam. São, por isto, muito usadas por empregadores que querem contratar profissionais. É por isto que o que as pessoas exibem nos espaços que elas usam é chamado de "perfil": as postagens que elas fazem, as que elas curtem e compartilham, a forma como elas comentam as postagens das outras pessoas, os tipos de pessoas que elas convidam e das quais aceitam convites para ingressar em seu rol de amizades dizem muito sobre coisas como sua honestidade, a sinceridade, etc., ou o contrário dessas características.
Quando uma pessoa cria seu espaço em qualquer uma dessas redes sociais (Facebook, Twitter, LinkedIn, etc.), isto significa que ela já aceitou o que está estabelecido nos termos de uso da rede. Por isto, antes de confirmar a criação de seu espaço, a pessoa deve ler, total e cuidadosamente, todos os termos. Criar se espaço sem lê-los é como assinar um contrato sem lê-lo. Baseado nisto, um estudo publicado na também conceituada revista científica norte americana "Psychological Science" ("Ciência Psicológica") revela que a maioria dos usuários do Facebook não distorce sua própria imagem para causar uma impressão diferente do que eles são.
O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e de Mainz, Alemanha. Eles analisaram o perfil de um usuário do Facebook que participou como voluntário e depois verificaram como ele mesmo se avaliaria nos cinco itens mais comuns para medir a personalidade: extroversão, amabilidade, neurose, franqueza e consciência. Depois eles compararam os resultados do Facebook com os testes reais de personalidade do usuário e com as opiniões de seus amigos mais íntimos sobre ele. O estudo foi bem sucedido quanto à verificação dos graus de extroversão, amabilidade, franqueza e consciência, mas o mesmo não ocorreu quanto à neurose, que é sempre muito difícil de mensurar.
É preciso estar atento quanto ao que se quer dizer corretamente com relação ao item "extroversão". Não se refere necessariamente àquela pessoa que conta piadas o tempo todo, vive dando gargalhadas, etc. Afinal, tudo tem que ter seu momento certo e sua dosagem certa. Aqui a extroversão está relacionada à quantidade de amigos (o que também é um indicador da personalidade). Postagens de fotos de situações sociais com muitas pessoas ou com o usuário sozinho também entram na avaliação. Postagens sobre viagens e que demonstrem graus de inteligência são consideradas importantíssimas nesta categoria. Se você parece aberto a diferentes experiências e pontos de vista, então você é uma pessoa aberta. Se você posta coisas sobre literatura clássica, provavelmente vai ter uma avaliação melhor do que aqueles que colocam coisas sobre o último capítulo de alguma novela ou sobre programas de televisão.
Quanto às avaliações sobre a personalidade, os resultados não foram muito precisos, mas ao mesmo tempo foram muito próximos do que geralmente as pessoas pensam sobre si mesmas. Para os cientistas, isto mostra até que ponto é possível avaliar a personalidade de alguém após a primeira impressão. Isto quer dizer que, se um empregador investigar no Facebook alguém que queira contratar ou que já seja funcionário da empresa ou organização para a qual ele trabalha, deverá contratá-lo ou demiti-lo no dia seguinte.
Quando uma pessoa cria seu espaço em qualquer uma dessas redes sociais (Facebook, Twitter, LinkedIn, etc.), isto significa que ela já aceitou o que está estabelecido nos termos de uso da rede. Por isto, antes de confirmar a criação de seu espaço, a pessoa deve ler, total e cuidadosamente, todos os termos. Criar se espaço sem lê-los é como assinar um contrato sem lê-lo. Baseado nisto, um estudo publicado na também conceituada revista científica norte americana "Psychological Science" ("Ciência Psicológica") revela que a maioria dos usuários do Facebook não distorce sua própria imagem para causar uma impressão diferente do que eles são.
O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e de Mainz, Alemanha. Eles analisaram o perfil de um usuário do Facebook que participou como voluntário e depois verificaram como ele mesmo se avaliaria nos cinco itens mais comuns para medir a personalidade: extroversão, amabilidade, neurose, franqueza e consciência. Depois eles compararam os resultados do Facebook com os testes reais de personalidade do usuário e com as opiniões de seus amigos mais íntimos sobre ele. O estudo foi bem sucedido quanto à verificação dos graus de extroversão, amabilidade, franqueza e consciência, mas o mesmo não ocorreu quanto à neurose, que é sempre muito difícil de mensurar.
É preciso estar atento quanto ao que se quer dizer corretamente com relação ao item "extroversão". Não se refere necessariamente àquela pessoa que conta piadas o tempo todo, vive dando gargalhadas, etc. Afinal, tudo tem que ter seu momento certo e sua dosagem certa. Aqui a extroversão está relacionada à quantidade de amigos (o que também é um indicador da personalidade). Postagens de fotos de situações sociais com muitas pessoas ou com o usuário sozinho também entram na avaliação. Postagens sobre viagens e que demonstrem graus de inteligência são consideradas importantíssimas nesta categoria. Se você parece aberto a diferentes experiências e pontos de vista, então você é uma pessoa aberta. Se você posta coisas sobre literatura clássica, provavelmente vai ter uma avaliação melhor do que aqueles que colocam coisas sobre o último capítulo de alguma novela ou sobre programas de televisão.
Quanto às avaliações sobre a personalidade, os resultados não foram muito precisos, mas ao mesmo tempo foram muito próximos do que geralmente as pessoas pensam sobre si mesmas. Para os cientistas, isto mostra até que ponto é possível avaliar a personalidade de alguém após a primeira impressão. Isto quer dizer que, se um empregador investigar no Facebook alguém que queira contratar ou que já seja funcionário da empresa ou organização para a qual ele trabalha, deverá contratá-lo ou demiti-lo no dia seguinte.
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