quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Pode Faltar Água Consumível no Mundo

Foto: Arquivo Google
As imagens da Terra 
vistas do espaço
são reais,
mas ao mesmo tempo 
dão uma falsa impressão.



Uma fotografia como esta, obtida por um astronauta, nos dá a impressão de que o volume de água em nosso planeta é tão grande que ela nunca deixará de existir. Elas nos dão a falsa impressão de que nunca faltará água em nosso planeta. Realmente a água ocupa dois terços da superfície da Terra, mas esse volume nunca se supera. Isto ocorre desde a última vez em que o planeta se esfriou, há milhões de anos. Mesmo assim, as pessoas precisam lembrar que a maior parte da água que vemos nessas fotos é oceânica. Ou seja: é água salgada, inadequada para o consumo humano.
A água que pessoas
no Brasil e em qualquer lugar do mundo
utilizam para lavar carros com muita frequência,
molhar calçadas e ruas, etc.,
fará falta a muitas famílias
que já tem que tentar sobreviver
em condições como estas da foto
obtida na África.
A água é vital para nossas vidas, mas para a consumirmos ela precisa ser insalubre (para ser chamada de "doce", precisaria ser doce, mas na verdade ela não tem gosto), e somente 2,5% da água existente no mundo tem essa condição. Dessa pequena parte, dois terços estão contidos nas calotas polares e nos "gelos eternos" das montanhas mais altas do mundo. O restante está no subsolo. A água pronta para ser bebida e fácil de captada está nos rios, lagos e lagoas de todo o mundo, mas ainda assim representa apenas 0,26% do volume de água desse mesmo mundo. Para que a água consumível não se esgote de uma vez por todas, só podemos contar com a água renovada pelos períodos de chuvas. 
É por isto que cada um de nós precisa colaborar para evitar que a água consumível seja poluída, mal tratada, mal utilizada e desperdiçada: o volume de água perdido desta forma não mais retornará. O pior é que o volume de água disponível, que já é pouquíssimo, terá que ser suficiente para atender às necessidades de uma população mundial que já conta com mais de seis bilhões de pessoas. 
Uma matéria publicada na revista Superinteressante em junho de 2003 já informava: "Faz pouco tempo que o mundo acordou para a importância econômica e estratégica da água. Mas, em meio a divergências sobre a posse e o destino da água, já aflorou um consenso mínimo. Especialistas, empresários e ecologistas concordam que a ameaça de escassez é real, mas que há tempo para evitá-la. Para isso, é preciso estancar o desperdício, recuperar as reservas poluídas, garantir o direito à água para os mais pobres e criar projetos de educação ambiental. A educação, dizem os especialistas, é importante porque a ação de cada um é maior do que qualquer intervenção que governos ou empresas podem fazer. Saber qual é verdadeira dimensão da ameaça é o primeiro passo para vencer o problema. Portanto, ao ler essa reportagem, você está fazendo a sua parte."
Grande parte da população do Brasil não se conscientizou sobre isto nem antes nem depois daquela data, e o mesmo ocorreu no mundo. Agora, a situação está ainda mais complicada - e ainda assim há muita gente desperdiçando água. Desperdiçando, poluindo, etc. São comportamentos que, se continuarem, só trarão danos inclusive para as próprias pessoas que os praticam. 

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