sexta-feira, 3 de junho de 2016

Acúmulo de Animais em Casa Pode Ser Problema Psíquico

Se a pessoa
tem dois ou três cães em casa,
tudo bem. 
Acima disto,
é sintoma
de 
um problema
que tem que ser tratado
por um especialista. 

O problema é também conhecido como "síndrome de Noé", em alusão à história do personagem bíblico que construiu a arca por determinação de Deus para salvar vários animais do dilúvio. Trata-se de um problema que causa na pessoa uma desordem de acumulação. Na maioria dos casos a pessoa alega ter amor pelos animais e pena pelos que encontra nas ruas. Em alguns casos esse sentimento é real, mas em muitos a situação começa a se destacar exageradamente e se torna um sintoma de convulsão. 
A convulsão é um problema que ocorre no cérebro e tem como efeitos certas atividades neurais anormais. Sengundo especialistas, em situações assim podem ocorrer epilepsias ou outros tipos de convulsões, sendo o acúmulo de animais um deles. 
Fazer compras demais ou ter grande número de cães, gatos ou pássaros em casa são alguma dos sinais de convulsão. O mais preocupante é que, tal como o alcoólatra que não admite que é alcoólatra, o mesmo acontece com quem tem essas convulsões. O problema é, portanto, muito mais sério do que muita gente imagina. 
É um problema neural que, com a progressão, traz outros problemas para a própria pessoa, os próprios animais, a própria família e até os vizinhos. Se você tem dez ou mais cães ou outros animais em casa, o tratamento adequado para as condições higiênicas dos animais se torna mais difícil. O mal cheiro que você mesmo talvez não sinta em casa, os vizinhos sentem. O excesso de barulho dos cães, que você acha que não é tanto, traz problemas para as famílias vizinhas que têm bebês ou pessoas idosas que necessitam de tranquilidade, incomoda o estudante que precisa se concentrar no dever de casa ou nos estudos para uma prova e, à noite, as pessoas que precisam dormir tranquilamente para no dia seguinte poder trabalhar ou se concentrar nas aulas sem problemas. 
A veterinária Marlene Nascimento, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, é presidente do Clube dos Amigos dos Animais. Ela diz que em Santa Maria há mais de 40 pessoas que acumulam cães, gatos, pássaros, etc. Segundo ela, "a doença veste a máscara do amor". Muitos desses acumuladores dizem que estão dispostos a doar os animais. Chegam até anunciar isto pela internet, em jornais, etc. Porém, quando alguém se interessa pelo animal, o acumulador desiste alegando que o interessado não cuidará bem do animal ou algo semelhante. Na verdade, ele não quer doar o animal.
O site "Bolsa de Mulher" informa que Marlene Nascimento diz que essas pessoas abrigam cada vez mais animais e, sem perceberem, passam a se preocupar mais com eles do que consigo mesmas ou com a família. A veterinária diz também que, por causa do grande número, e embora sejam capazes de jurar que isto não é verdade, essas pessoas têm cada vez mais dificuldades de cuidar bem dos próprios animais. Marlene diz que há casos em que, por causa das más condições de alimentação, os cães matam uns aos outros e comem da carne dos cães mortos. 
Os psiquiatras dizem que cada caso tem características próprias e, ao mesmo tempo, todos os casos têm características comuns. Eles explicam que esses transtornos não são identificados apenas pelo excesso de animais em casa, mas principalmente pelas condições gerais em que os animais e as pessoas da família passam a viver. A verdade é que o problema é sério e o tratamento é difícil porque a própria pessoa se nega a aceitar a possibilidade de estar com o problema, mas precisa ser feito o mais cedo possível. 
Se você tem dúvidas, o ideal é buscar explicações de psiquiatras e/ou psicólogos pessoalmente. 

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