O Austoposeidon magnificus era um animal como o da ilustração. - Arquivo Google - |
para com a ciência e a cultura no Brasil.
Somente ontem os cientistas confirmaram que os ossos encontrados na década de 1950 em Presidente Prudente (SP) são mesmo de um titanossauro. Os fósseis - vértebras do pescoço e da coluna vertebral - revelam que o animal viveu há cerca de 70 milhões de anos e tinha aproximadamente 25 metros de comprimento e oito de altura.
Segundo os cientistas, o Austroposeidon magnificus - nome científico em latim que lhe foi dado - era um titanossauro (nome derivado de titã - um gigante na mitologia grega). A descoberta ocorreu casualmente quando trabalhadores estavam abrindo uma estrada no local. O primeiro cientista que reconheceu que eram vértebras de um tiranossauro foi Llewellin Ivor Price - um paleontólogo que, apesar do nome tão incomum no Brasil, nasceu no Rio Grande do Sul em 1905 e faleceu em 1980.
Os fósseis estão à disposição para visitas a partir de hoje no Museu de Ciências da Terra, na Urca, no Rio de Janeiro. Segundo o G1, o paleontólogo Alex Kellner, do Museu Nacional (Rio de Janeiro) disse que a confirmação da descoberta demorou mais de 50 anos devido à falta de recursos e o descaso para com a ciência no Brasil.
Lamentavelmente nós sabemos o quanto a ciência e tudo que realmente se relacione à verdadeira cultura sempre foram e ainda são tratados com o mais absoluto descaso. Isto acontece porque manter um povo com menos acesso a essas informações se torna mais fácil para manter certas instituições (religiosas, políticas, etc.) em suas posições privilegiadas.
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