quinta-feira, 10 de maio de 2012

Cientistas explicam por que as orações nos beneficiam


Alguns representantes de igrejas
dizem que muitos cientistas
querem "nos afastar de Deus".
No entanto, 
estudos científicos recentes
demonstram 
que nossas orações
nos proporcionam grandes benefícios.

Um artigo publicado na edição online de "O Globo" em 27 de abril de 2010 dizia que um estudo realizado na Dinamarca com a participação de 40 voluntários, sendo 20 crentes e 20 ateus, revelou que, quando as pessoas se deixam seduzir pela oração de uma figura carismática, as áreas do cérebro responsáveis pelo ceticismo e pela vigilância se tornam menos ativas. O artigo dizia também que essa informação foi dada pelo líder dos cientistas que realizaram o estudo, Uffe Schjodt, da Universidade de Aarhus. 
Através de um sistema de ressonância magnética funcional, Schjodt e seus colegas realizaram uma varredura nos cérebros dos voluntários. Vinte deles eram pessoas que acreditavam que algumas pessoas tinham poderes divinos de cura, sabedoria e profecia. As outras 20 eram pessoas que não acreditavam nisso. Durante a experiência, as 40 pessoas ouviram 18 orações gravadas após terem sido informadas de que seis dessas orações foram narradas por um não cristão, seis por um cristão e seis por um curandeiro. Na verdade, as 18 orações foram narradas por cristãos. Segundo "O Globo", Uffe Schjordt informou que as únicas modificações nas atividades cerebrais dignas de nota ocorreram nos voluntários devotos. 
Ao ler o  artigo publicado no jornal, percebi que a pesquisa se referia a pessoas que ouviram orações gravadas, mas não foi considerado o que ocorre nos cérebros de pessoas que fazem suas próprias orações. No entanto, estudos científicos realizados  com a participação de pessoas que oravam - e não que ouviam orações gravadas - durante as experiências tem revelado fatos fantásticos nos últimos 20 anos. 
Quando acontece algo que nos deixa perplexos - desde atos de corrupção a atentados terroristas - nós paramos para pensar, não apenas por medo ou preocupação, mas para um auto exame de tudo que acontece no país, no mundo ou simplesmente conosco mesmos. O que ocorreu entre a maioria das pessoas no mundo após o atentando terrorista de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos ocorreu também após o mundo ter tomado conhecimento da tragédia que resultou nas mortes de 1.600 pessoas quando o navio Titanic afundou, em 15 de abril de 1912: quando coisas assim acontecem, a maioria das pessoas no mundo é tomada por um sentimento que envolve amor, família e fé. 
Esse fenômeno fez surgiu um novo campo de estudo das atividades cerebrais que está sendo chamado de "neuroetologia", uma combinação entre as palavras "neurologia" e "teologia". Esses estudos começaram a partir de um caso ocorrido num dia em março de 1982, quando o neurologista americano James Austin se dirigia à estação de Metrô em Londres, Inglaterra. Ele disse que o céu estava cinzento. Sem saber explicar o motivo, ele contou que de repente sentiu uma uma sensação agradável que nunca havia sentido antes na vida. "Meu senso de existência individual, de separação do mundo físico à minha volta, evaporou-se", ele disse. "Vi as coisas como elas realmente são. Os sentidos de 'eu', 'para mim', 'meu', desapareceram. 
Em entrevista à jornalista americana Sharon Begley, da revista Newsweek, ele disse que era como se o tempo não estivesse presente. "Minhas preocupações, meus receios, o medo da morte, sumiram. A partir daquele momento eu já tive a certeza de que estava recebendo uma graça que veio a mim na forma de uma melhor compreensão da natureza das coisas. Ao ser perguntado como isto ocorreu, o médico americano disse que não se lembrava exatamente, mas comentou que foi logo após ter saído de uma igreja, onde havia feito orações.
O caso de Austin não é o único no mundo. Existem muitas narrações semelhantes a esta em todo o planeta, relacionadas a casos mais antigos e mais recentes. Este fato chamou a atenção porque desta vez quem o estava relatando era um conhecidíssimo médico e cientista. Como se sabe, muitas cientistas tem "fama" de pregarem contra a existência de Deus - o que nem sempre é verdade, embora tal afirmação seja constantemente feita com veemência por líderes de igrejas. 
A partir desses relatos, estudos sobre os cérebros de pessoas, realizados nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países enquanto os voluntários oram tem revelado o que parece ser um verdadeiro estado de transcendência, de iluminação no sentido espiritual e de sentimento de grande satisfação em muitos deles. Descobriu-se por exemplo que, durante exercícios de meditação - o que é uma espécie de oração em silêncio - o lóbulo parietal se aquieta e a pessoa se sente verdadeiramente como parte do Universo. Enquanto isto, o lóbulo frontal, que é a parte do cérebro mais intimamente relacionada à concentração mental, emite uma luz vermelha nas imagens dos monitores, e o lóbulo temporal, relacionado aos aspectos emocionais da experiência religiosa, também se manifesta ativamente. Ao mesmo tempo, a parte inferior do lóbulo temporal, que relaciona imagens cruzes e velas acesas com o sagrado, atua facilitando a concentração durante a meditação e a concentração. Devido a esses processos confirmados através de imagens durante as pesquisas, muitos cientistas dizem haver grande possibilidade de que é por aí que se dá a comunicação entre nós e Deus. 


  

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