terça-feira, 29 de maio de 2012

O Câncer do Endométrio

O câncer endometrial
é muitas vezes 
chamado de 
"câncer do útero",
mas se divide em vários tipos. 

Na maioria das vezes o câncer endometrial - ou "câncer do endométrio" - é chamado de "câncer do útero" ou "câncer uterino". No entanto existem vários tipos de cânceres endometriais. São chamados endometriais porque surgem a partir do endométrio, uma membrana mucosa que reveste o útero e é formado por fibras musculares lisas, e é estimulado por hormônios do ovário chamados "estrogênios". 
O endométrio permite o alojamento do embrião na parede uterina e, durante os primeiros meses da gravidez, permite a formação da placenta, que ao longo da gestação proporcionará nutrientes, anticorpos e outros elementos necessários à sobrevivência e ao desenvolvimento do embrião. A placenta faz parte do organismo genital feminino.
Embora genericamente chamados de "cânceres do útero", os cânceres endometriais são diferentes tipos que começam a se desenvolver no endométrio mas podem atingir outras áreas. Assim, passam a ser conhecidos por outros nomes de acordo com as áreas atingidas - os principais são "câncer cervical", "sarcoma do miométrio" e "doença trofoblástica". O câncer cervical é também conhecido como "câncer de colo uterino". Está estreitamente relacionado com o vírus HPV ("Human Papiloma Virus"/"Vírus do Papiloma Humano"), que infecta mucosas e tem mais de 200 variações. 
"Sarcomas" são cânceres que atingem células da mesoderme, um tipo de membrana embrionária que se desenvolve durante a neurulização do embrião. "Neurulização" é o início da formação do sistema neural do embrião. O miométrio é a camada média da parede uterina formada por células do músculo liso, um tecido muscular que se contrai lenta e involuntariamente. 
A doença trofoblástica ou câncer trofoblástico - ou doença trofoblástica gestacional (DGT) - se divide em quatro modalidades:
  1. Mola Hidatiforme - forma cistos nas vilosidades coriônicas e pode se tornar um coriocarcinoma, um câncer muito agressivo que advém da placenta. 
  2. Mola Invasiva - pode invadir e perfurar a parede uterina e se disseminar ao ponto de atingir os pulmões e/ou o fígado da mulher. Sua evolução pode chegar a limites extremamente graves, mas se o tratamento de quimioterapia tiver início bem cedo, poderá trazer bons resultados. 
  3. Coriocarcinoma - Neoplasia epitelial maligna de células trofoblásticas originada numa gravidez normal ou anormal. É um tumor altamente invasivo (invade outras áreas com facilidade),  mas responde bem ao tratamento quimioterápico. 
  4. Tumor Trofoblástico de Sítio Placentário (TTSP) - origina-se nos trofoblastos intermediários após a gravidez. Constitui menos de dois por cento dos casos conhecidos de neoplasias trofoblásticas gestacionais. 
"Neoplasia" é o nome que se dá ao fenômeno de desenvolvimento e proliferação anormais de células, provocando um aumento excessivamente perigoso para o organismo. 


Obs: para mais e melhores informações, principalmente quanto ao tratamento, consulte um médico especialista de sua confiança. 


Fontes:
  • Wikipedia
  • Liga de Patogênese da UFC - Universidade Federal do Ceará. 

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