quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Cientistas Confirmam Evidências de Ouro em Folhas de Eucaliptos

Imagens obtidas através de um síncrotron
mostram as evidências. 
O fenômeno 
foi descoberto
em eucaliptos na Austrália.
Os cientistas 

explicam 
como isto ocorre.









Não é um fenômeno sobrenatural. Ao contrário: é bem natural. O fato é que muitas pessoas achavam que se tratava da imaginação de alguém, algum golpe ou simplesmente sensacionalismo. Há mesmo sinais da presença de ouro em folhas de eucaliptos numa região da Austrália. As imagens obtidas através de um síncrotron confirmam isto.
Síncrotron do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron,
em Campinas (São Paulo, Brasil).
O síncrotron é um acelerador de partículas que atua com forças elétricas e magnéticas. Trata-se, portanto, de uma junção do campo elétrico, que causa a aceleração das partículas, com o campo magnético, que muda a direção delas. A diferença com relação a outros aceleradores de partículas é que o síncrotron utiliza o princípio da estabilidade de fase para manter o sincronismo entre o campo elétrico aplicado e a frequência de revolução das partículas. Para saber mais sobre aceleradores de partículas, leia o artigo "O Acelerador de Partículas do CERN"  - http://civida2011.blogspot.com.br/2012/04/o-acelerador-de-particulas-do-cern.html
Os cientistas confirmaram suas conclusões sobre a existência de ouro nas folhas das árvores após minuciosos estudos feitos com base nas imagens (foto acima) obtidas por Melvyn Litern, Ravi Anand, Cris Ryan e David Paterson, da revista norte americana "Nature". A descoberta indica a localização de ouro no subsolo da região onde se encontram as árvores que geraram as folhas estudadas. 
Algumas dessas árvores chegam a ter mais de 10 metros de altura e tem raízes incomumente extensas, chegando a atingir mais de 40 metros de profundidade, o que facilita o contato com veios de ouro no subsolo. O ouro é tóxico para as árvores, e por isto elas o expelem, assim como o corpo humano expele elementos tóxicos através do suor. Nas árvores, esses elementos tóxicos são expelidos através das folhas, o que explica a presença do ouro nelas.
Os cientistas também descobriram que as concentrações de ouro nas folhas analisadas são pequenas, não passando de poucos centésimos de grama de ouro por cada tonelada de folhas. Mesmo assim, eles garantem que os estudos feitos nas árvores situadas nas regiões sul e oeste da Austrália, que são consideradas zonas de prospecção, evidenciam que novas técnicas emergentes poderão favorecer explorações bem sucedidas num futuro próximo e manter a continuidade da oferta de ouro, cujo preço disparou com um aumento acumulado em mais de 480% entre dezembro de 2000 e março deste ano.

Fonte: G1 (Portal da Globo) - http://g1.globo.com/ciencia-e-saude

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