Enquanto tentam
tapar o sol com peneiras,
está muito claro
que o sistema educacional brasileiro vai de péssimo a muito pior.
Enquanto no país inteiro crescem os debates entre pessoas que são a favor ou contra a vinda de médicos cubanos para o Brasil, também cresce nas redes sociais online os debates sobre a "reportagem" ( que para mim foi apenas uma farsa) sobre a suposta cabeça de um rato dentro de uma garrafa de Coca-Cola. Como se isto não bastasse, existem nos canais de TV longos programas dedicados a esportes, com longas entrevistas e debates sobre futebol, enquanto são poucos os programas, entrevistas e debates sobre os assuntos mais importantes - como, por exemplo, a educação. Mesmo assim, enquanto os assuntos esportivos, as telenovelas, etc., vão ao ar em horários nobres, esses poucos debates sobre temas realmente importantes vão ao ar de madrugada (quando as pessoas precisam estar dormindo para acordar cedo e ir trabalhar na manhã seguinte) ou nos horários em que as pessoas estão trabalhando ou os estudantes (que devem ser os principais interessados em informações sobre educação) estão nas escolas, faculdades e universidades.
As quatro ilustrações (arquivo do Google) mostradas aqui são mais do que suficientes para mostrar as péssimas condições em que se encontra o setor educacional brasileiro.
1) Salas de aula como esta, em péssimas condições estruturais e de conforto mínimo necessário às crianças, são muitas em escolas públicas em todo o território nacional.
2) Os péssimos ganhos salariais desmotivam os professores, como mostram esses cartazes nas mãos de alguns deles.
3) A faixa dizendo que "uma escola não é uma empresa" demonstra outro problema grave: o despreparo dos professores que assim pensam, pois demonstram que desconhecem o significado da palavra "empresa". "Empresa" tem o mesmo significado de "empreendimento". Também significa qualquer organização que vise ou ou mais empreendimentos, e toda escola é uma organização criada para visar a educação. Além disso, toda escola tem pelo menos uma diretoria e vários funcionários (entre estes, os professores). Portanto, é uma empresa.
1) Salas de aula como esta, em péssimas condições estruturais e de conforto mínimo necessário às crianças, são muitas em escolas públicas em todo o território nacional.
2) Os péssimos ganhos salariais desmotivam os professores, como mostram esses cartazes nas mãos de alguns deles.
3) A faixa dizendo que "uma escola não é uma empresa" demonstra outro problema grave: o despreparo dos professores que assim pensam, pois demonstram que desconhecem o significado da palavra "empresa". "Empresa" tem o mesmo significado de "empreendimento". Também significa qualquer organização que vise ou ou mais empreendimentos, e toda escola é uma organização criada para visar a educação. Além disso, toda escola tem pelo menos uma diretoria e vários funcionários (entre estes, os professores). Portanto, é uma empresa.
4) A charge de Juan Cabral retrata uma grave realidade brasileira: a ausência de muitos professores é quase tão frequente quanto a de alunos em muitas escolas.
O governo federal traz para o Brasil médicos vindos de Cuba - ou quaisquer que sejam os países de suas origens. Nada tenho contra eles, mas os gastos que o governo fazem com isto talvez não fossem necessários se deixasse de investir tanto na realização de uma copa do mundo e olimpíada mundial que não são tão necessárias ao país enquanto deixa de investir mais em educação. Não precisamos de mais médicos para resolver os problemas cruciais na área de saúde, precisamos de médicos melhores, e para isto necessitamos de um sistema educacional muito melhor.
Enquanto crescem os debates em todo o país e nas redes sociais online contra ou a favor do programa Mais Médicos, do governo federal, crescem também debates com relação àquela "reportagem" sobre a suposta cabeça de um rato dentro da garrafa de Coca-Cola (*). Mesmo que casos como este sejam reais, eles assumem proporções tais entre a população e a opinião pública, que as discussões sobre eles chegam a ocupar amplos espaços que seriam melhor aproveitados se fossem ocupados para discutir os problemas mais crônicos do país: os relacionados à educação e à aprendizagem, e que são os principais agravantes de todos os demais problemas do Brasil.
Enquanto crescem os debates em todo o país e nas redes sociais online contra ou a favor do programa Mais Médicos, do governo federal, crescem também debates com relação àquela "reportagem" sobre a suposta cabeça de um rato dentro da garrafa de Coca-Cola (*). Mesmo que casos como este sejam reais, eles assumem proporções tais entre a população e a opinião pública, que as discussões sobre eles chegam a ocupar amplos espaços que seriam melhor aproveitados se fossem ocupados para discutir os problemas mais crônicos do país: os relacionados à educação e à aprendizagem, e que são os principais agravantes de todos os demais problemas do Brasil.
(*) Ao que parece, o caso envolvendo a Coca-Cola foi uma farsa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por prestigiar este blog. Seus comentários sempre serão muito importantes.