quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cientistas Afirmam que Estudar Ajuda a Retardar o Mal de Alzheimer

Não importa qual seja a idade,
estudar e frequentar cursos ajuda a retardar
o mal de Alzheimer. 
Uma pesquisa comprova 
que o hábito de estudar,
mesmo entre os idosos,
ajuda a evitar o mal de Alzheimer.


O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa ainda incurável, mas tratável. O tratamento ajuda a melhorar a saúde do portador da doença, retarda os problemas de cognição, combate os sintomas, controla alterações de comportamento e lhe proporciona conforto e qualidade de vida.
A doença foi descrita pela primeira vez em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, sendo por isto conhecida por este nome. No Brasil e em Portugal, é atualmente a principal causa de demência e de descontrole da memória entre pessoas com mais de 60 anos de idade. No Brasil, atinge cerca de 1% da população na faixa etária de 65 a 70 anos, mas a incidência entre pessoas com mais de 70 anos tem aumentado muito. Atinge mais de 60% dos brasileiros com mais de 90 anos.
Recentemente foi anunciado o avanço no combate ao mal de Alzheimer através de experiências com ratos (veja aqui: 
http://civida2011.blogspot.com.br/2012/02/medicamento-contra-cancer-pode-reverter.html). Desta vez, as novas pesquisas revelam que o hábito de estudar (mesmo entre os jovens) ajuda a retardar o problema. Os cientistas descobriram que as crianças e os jovens que aprendem mais de um idioma tem maior capacidade de concentração em locais barulhentos, e que os idosos que se dedicam também a aprender outras línguas se tornam mais resistentes a doenças degenerativas como o mal de Alzheimer. Além disso, a doença se torna ainda mais difícil de ocorrer em idosos que realizam outros cursos: quanto mais tempo eles passarem estudando, melhor. 
A pesquisa foi desenvolvida pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Ela confirma que pessoas que dominam pelo menos mais um idioma além do seus próprio país, qualquer que seja a idade, conseguem se concentrar em ambientes agitados e barulhentos melhor do que quem fala apenas seu próprio idioma de origem e ajuda muito a retardar o mal de Alzheimer. Segundo os cientistas que participaram dos estudos, isto ocorre porque o cérebro de uma pessoa que sabe mais de um idioma está melhor preparado para processar o sons que lhe interessam. 
Pela mesma razão, estudar em qualquer curso, principalmente depois dos 60 anos de idade, ajuda a reduzir e atrasar as manifestações de todas as doenças neuro-degenerativas. Estudar não impede que a doença ocorra, mas atrasa e dificulta sua progressão. 

Fontes:

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