Os riscos existem, podem ter consequências graves, mas podem ser evitados. |
Se não foram compatíveis com o aparelho,
são bombas
que podem explodir
a qualquer momento.
O conhecido caso da aeromoça chinesa Ma Ailun, que morreu eletrocutada ao atender a uma chamada em seu IPhone, tem gerado polêmicas em torno de supostos perigos que corremos com relação ao uso de aparelhos de telefonia móvel. Apesar de tanta discussão a respeito do caso especificamente, não há muitas novidades sobre o mesmo. Segundo as notícias, há apenas especulações de todas as partes envolvidas no caso. Na Suíça, também recentemente, uma jovem teve sua perna parcialmente queimada pela explosão da bateria de um Sansung Galaxy S3, que estava no bolso da calça.
Após a morte da aeromoça chinesa, surgiram através da imprensa no mundo, e principalmente através da internet, muitos alertas, muitas orientações. Algumas, segundo especialistas, são até mais perigosas ainda, por serem recomendações dadas por pessoas não especializadas. O caso da moça suíça reacendeu a dúvida. Recentemente, a revista Galileu divulgou um artigo de Murilo Roncolato, com detalhes interessantes a respeito de cada caso, separando sensatamente fatos e teorias.
Após a morte da aeromoça chinesa, surgiram através da imprensa no mundo, e principalmente através da internet, muitos alertas, muitas orientações. Algumas, segundo especialistas, são até mais perigosas ainda, por serem recomendações dadas por pessoas não especializadas. O caso da moça suíça reacendeu a dúvida. Recentemente, a revista Galileu divulgou um artigo de Murilo Roncolato, com detalhes interessantes a respeito de cada caso, separando sensatamente fatos e teorias.
No artigo, Roncolato explica o seguinte:
Ma Ailun morava na cidade de Changji, na província chinesa de Xinjiang, no noroeste do país. A família teria informado que o aparelho que ela usava - supostamente um IPhone 5 (Roncolato diz que há contradições nas informações quanto ao modelo) - era original e foi comprado em dezembro do ano passado. Porém, segundo uma reportagem de uma TV local, a mesma família teria dito mais tarde que o carregador talvez não fosse original, e que a moça teria atendido à chamada após sair do banho.
Diz também o artigo que em maio do ano passado, a Associação de Consumidores da China fez um alerta sobre o número muito alto de carregadores sem certificado de segurança. Segundo a associação, carregadores falsos podem transformar qualquer celular numa "granada de bolso" que pode explodir a qualquer momento.
Mesmo que o carregador seja original, podem ocorrer riscos se ele for importado, pois a compatibilidade varia entre os níveis de voltagem válidos em cada país. No caso da China, por exemplo, há suspeitas de que o carregador seria compatível apenas com os padrões de voltagem de 100 volts como em Hong Kong, Taiwan e Japão, mas não com os 200 volts na China Continental, onde o fato ocorreu. No caso específico da aeromoça, o choque ocorreu depois de sete meses de uso do carregador, mas essa incompatibilidade é perigosa.
Diz também o artigo que em maio do ano passado, a Associação de Consumidores da China fez um alerta sobre o número muito alto de carregadores sem certificado de segurança. Segundo a associação, carregadores falsos podem transformar qualquer celular numa "granada de bolso" que pode explodir a qualquer momento.
Mesmo que o carregador seja original, podem ocorrer riscos se ele for importado, pois a compatibilidade varia entre os níveis de voltagem válidos em cada país. No caso da China, por exemplo, há suspeitas de que o carregador seria compatível apenas com os padrões de voltagem de 100 volts como em Hong Kong, Taiwan e Japão, mas não com os 200 volts na China Continental, onde o fato ocorreu. No caso específico da aeromoça, o choque ocorreu depois de sete meses de uso do carregador, mas essa incompatibilidade é perigosa.
No Brasil, a pesquisadora Maria de Fátima Rosolem, do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações, é improvável que, no caso da aeromoça, a eletrocussão tenha sido causada apenas pelo carregador. Segundo Murilo Roncolato, Maria de Fátima explicou que “pode ter havido algum problema com a rede externa ou uma descarga da rede elétrica no carregador, como em casos de raios que matam pessoas que estão usando um telefone comum durante uma tempestade”, e que a chance de passagem de eletricidade de um aparelho eletrônico para o seu usuário é “difícil”. No entanto, destaco aqui algumas coisas:
- A especialista brasileira diz que não se pode provar que o problema tenha sido causado "apenas" pelo carregador. Isto quer dizer que ela não descarta a possibilidade de que o caso foi causado também pelo carregador.
- Ela disse que a passagem de eletricidade de um aparelho eletrônico usuário é "difícil", mas não disse que não é possível.
Em dias muito chuvosos, evite fazer o recarregamento de seu celular. Isto pode se tornar muito perigoso. É recomendável que nessas ocasiões sejam mantidos desligados e desconectados da tomada carregadores, celulares, freezers, geladeiras, televisores, rádios e tudo que for elétrico e eletrônico. Também evite de comprar aparelhos piratas: são mais baratos por vários motivos, mas um deles é o fato de que não passam por testes de qualidade e segurança. Portanto, colocam sua vida em risco.
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