sábado, 3 de maio de 2014

Brasil fica entre os últimos lugares na qualidade de aprendizagem (outra vez).

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Os estudantes brasileiros 
ficaram em penúltimo lugar
quanto à capacidade para uma vaga no mercado de trabalho. 


Desta vez o Pisa (Programa de Pesquisa Internacional de Aprendizagem) avaliou o desempenho de 85 mil alunos de 15 anos de idade de 44 países. O resultado foi divulgado em Londres, Inglaterra, na terça-feira passada. O objetivo principal foi verificar a capacidade dos alunos resolverem problemas de matemática aplicáveis à realidade da vida. Mais uma vez, o resultado para os brasileiros foi lastimável.
O teste foi feito para medir a capacidade dos jovens enfrentarem desafios principalmente para obter empregos. Dentre os 44 países avaliados, o Brasil ficou em 38.º lugar - uma classificação muito preocupante. Os melhores classificados foram Singapura, Coreia do Sul e Japão. Embora os alunos brasileiros tenham demonstrado capacidade para detectar alguma informação escondida e isto tenha sido interpretado no Brasil como um "avanço", o resultado geral demonstrou que o nível de aprendizagem do nosso país ainda é péssimo.
O grande problema é que no Brasil não faltam recursos, mas faltam investimentos, como diz a educadora Andrea Ramal em reportagem levada ao ar no Bom Dia Brasil (Rede Globo de Televisão) no dia primeiro deste mês. "F
alta também uma melhor gestão. Faltam políticas públicas de médio e longo prazo ondes as inovações, as novas tendências sejam realmente implementadas. Onde também o professor seja mais valorizado, tenha formação melhor para poder aprimorar o seu trabalho”, ela ressaltou.
Segundo o Pisa, o que mais prejudica o desempenho dos alunos brasileiros é a situação econômica. Isto fez com que apenas dois por cento dos alunos brasileiros com 15 anos de idade tivessem sido capazes de resolver problemas de matemática mais sofisticados. Essa mesma dificuldade não foi sentida por alunos de mesma idade de todos os outros países: somando todos, apenas um por cento não foi bem sucedido.  
Na prova, aplicada a estudantes de 15 anos sobre problemas matemáticos da vida real, o país conquistou uma média de 428 pontos. Singapura e Coreia do Norte, que ficaram com o primeiro e o segundo lugares, obtiveram respectivamente 562 e 561 pontos. No Brasil, há poucos alunos considerados "de ponta": apenas 1,8%. Em Singapura, são 29,3%. No Japão, 27,6%.
Segundo a revista "Exame" online, o secretário geral da Organização Internacional para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Angel Gurría, disse que o Brasil não faz parte dos bons exemplos em educação. “Todos os países e economias possuem excelentes estudantes, mas poucos permitiram a todos os alunos serem bem sucedidos”, escreveu ele na introdução do relatório.Além da China, que tem desempenho excepcional nas regiões em que é testada, também a Rússia se saiu bem melhor que o Brasil, com 489 pontos na 26ª colocação, com 7,3% de seus alunos sendo considerados “top”. Na China, o exame não é feito em todo o território nacional, fato que é bem compreensível por ser o país com a maior população do mundo (mais da metade da população mundial). Ocupando os três últimos lugares da lista, estão Uruguai, Bulgária e Colômbia.



Fontes:
  

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