quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dilma Rousseff Anuncia Aumento de 10% para Bolsa Família

O "Bolsa Família é recebido
por 36 milhões de eleitores. 
Na véspera do Dia do Trabalhador
e no Ano de Eleições,
a presidente do Brasil

anuncia aumento do Bolsa Família e diz que o salário mínimo ficará acima da inflação.



Hoje, 1.º de maio, é a data em que se comemora, no Brasil e em vários outros países, o Dia do Trabalhador. No Brasil, este é o ano em que ocorrerão as eleições para presidência da República, governos estaduais e para os cargos de deputados estaduais e federais e senadores. Em seu discurso em cadeia nacional de rádio e televisão devido ao Dia do Trabalhador, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem à noite medidas que, segundo ela, beneficiarão especialmente os 36 milhões de brasileiros que recebem o Bolsa Família.
Estes são 36 milhões dentre mais de 140 milhões de brasileiros que terão que comparecer às zonas eleitorais para escolher os candidatos  aos cargos referidos no parágrafo acima. Segundo o governo federal, o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda para famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. Diz também o governo que o programa tem três objetivos básicos: promover o alívio imediato da pobreza; reforçar o acesso a direitos sociais básicos de educação, saúde e assistência social e colaborar para o desenvolvimento das famílias de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
O Bolsa Família foi instituído por lei federal em 2004 e regulamentado por um decreto federal no mesmo ano. A gestão é compartilhada entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. A seleção das famílias inscritas para recebê-lo é feita com base nas informações registrada pelos municípios em que elas residem, através do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. São selecionadas famílias que comprovadamente tem renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou renda mensal total de até três salários mínimos.
Dilma também anunciou que haverá correção da tabela do Imposto de Renda (IR), mas não mencionou o percentual. Segundo "O Globo" online, o ministro da Comunicação Social, Thomas Traumman, disse que será 4,5% e que isto será confirmado através da medida provisória que será publicada amanhã no Diário Oficial da União. No entanto, precisamos lembrar que atualmente a tabela do Imposto de Renda está com uma defasagem de 61,42%.
Quanto ao salário mínimo, a presidente afirmou que manterá sua atual política de valorização para "diminuir a desigualdade" e resgatar a "grande dívida social". Ela afirmou que o salário mínimo - atualmente R$ 724,00 - terá seu valor mantido acima do nível da inflação, que para este ano está previsto em torno de 6,5%. Dilma disse que "aumentos localizados de preços, em especial dos alimentos" causam incômodos às famílias mas são "temporários".

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