quarta-feira, 4 de junho de 2014

Até que ponto os alimentos transgênicos são saudáveis ou prejudiciais?

Transgênese
através de substâncias injetadas. 
Os debates a respeito crescem,
muita gente é contra,
muita gente é a favor,
mas em ambos os lados
muita gente não sabe o que são alimentos transgênicos.

Para saber o que são os alimentos transgênicos, é preciso saber o que é uma transgênese. Antes disto, é preciso saber alguns detalhes sobre o gene e o código genético. Um gene - ou "gen" - é a unidade fundamental da hereditariedade dos seres vivos. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucleicos, que são as substâncias que contêm o código genético. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: o desoxirribonucleico (mais conhecido como "DNA") e o ribonucleico ("RNA"). O gene é uma sequência de nucleotídeos do DNA que pode ser transformada em uma versão do RNA. Esses nucleotídeos são os blocos construtores dos ácidos nucleicos. Eles são derivados de bases azotadas, mas são considerados como contendo ácido fosfórico, açúcar (ribose, desoxirribose ou outros) e a base azotada (citosina, timina, guanina, etc.).
A transgênese é um processo de introdução de um gene exógeno, também chamado de "transgene", num organismo vivo. Isto é feito para que esse organismo expresse uma nova propriedade e a transmita a seus descendentes. As dúvidas que muitas pessoas têm quanto a isto vem do fato de que, além da transgênese poder ser facilitada por lipossomas, elas podem ser facilitadas por outros meios, inclusive pela injeção de vetores virais. Como a palavra "viral" vem de "vírus", é compreensível a preocupação quanto ao consumo desses alimentos.
Os organismos chamados "transgênicos" são os que receberam materiais genéticos de outros organismos por meio de um processo chamado "engenharia genética". A engenharia genética envolve o isolamento, a manipulação e a introdução do DNA num organismo para exprimir um gene. O objetivo é introduzir novas características num ser vivo para melhorar sua utilidade. No caso dos vegetais, por exemplo, para facilitar, entre outras coisas, o aumento da área de cultivo. Surgem então os alimentos transgênicos, que são produzidos a partir de organismos cujos embriões foram modificados em laboratórios pela inserção de genes de outras espécies. Os cientistas que realizam esses trabalhos alegam que essas modificações permitem que as plantas sejam mais resistentes a pragas e herbicidas. Segundo eles, isto elimina a necessidade do uso de pesticidas que possam causar riscos ao meio ambiente e às próprias plantas.
As controvérsias são relacionadas ao crescimento da inserção de alimentos geneticamente modificados no mercado. O Japão e alguns outros países rejeitam fortemente a entrada desses alimentos em seu território. Por outro lado, nas Américas do Norte e do Sul, eles são amplamente comercializados. Uma das principais preocupações é relacionada à possível polinização cruzada entre essas espécies e as produzidas naturalmente. No Brasil, há informações de que, com cerca de 10 metros de distância entre plantações de soja transgênica e de soja convencional, é possível negligenciar a polinização cruzada. No caso do milho, recomenda-se como ideal a distância mínima de 30 metros. Os especialistas dizem que as distâncias mínimas necessárias devem ser estudadas segundo cada caso, pois é preciso considerar as diferenças de tamanho, peso e transporte dos diferentes grãos de pólen.

Fontes: 

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