reduzido ou eliminado
faz muita gente
comprar mais
o que não necessita
ou pode ficar para depois.
Isto pode casuar
desvalorização da moeda
e crescimento da inflação.
Um país em desenvolvimento não é um país onde famílias de classe média podem comprar mais carros, mais televisores ou mais computadores e usar a internet sem que seus salários aumentem até os níveis em que deveriam aumentar. Um país em desenvolvimento é um pais que oferece ao seu povo, no mínimo, condições de emprego e salários dignos, um sistema de atendimento de saúde e um sistema educacional que possam ser chamados de qualitativos. Infelizmente, no caso do Brasil, isto é algo que ainda está muito longe de ocorrer.
O nível de aprendizagem escolar brasileiro, segundo o programa internacional de pesquisa de aprendizagem conhecido como "PISA" - "Programme for International Student Assessment" ("Programa de Avaliação Internacional de Estudantes") - está sempre entre os últimos classificados nas avaliações anualmente feitas entre 30 ou 40 países. A maioria dos jovens entre 15 e 16 anos de idade sempre demonstra não saber fazer pelo menos uma redação de bom nível - o que é o mesmo que dizer que não sabem escrever. Eles também demonstram alta dificuldade em interpretações de texto - o que é o mesmo que dizer que não sabem ler. E isto não se deve à falta de interesse desses jovens. Muitos deles procuram obter mais orientações para melhorar seus níveis, tal como comprovam os comentários e as solicitações de apoio que eles enviam a este blog. O que acontece mesmo é o péssimo nível de ensino, dese o fundamental ao superior, e seja público ou privado, que ainda assola o país.
Uma das coisas mais fundamentais que faltam no ensino brasileiro é o que chamamos de "educação financeira". Para saber melhor o que isto significa, leia o artigo sobre mesada. A educação financeira deve começar em casa, a partir do momento em que a criança já começa a tentar "entender o mundo" fazendo aquele monte de perguntas - a chamada idade dos "por que". É a fase em que as crianças já começam a entender tudo que os adultos lhes explicam, bastando apenas saber explicar corretamente. Mas para explicar corretamente sobre educação financeira para crianças, muitos adultos tem dificuldade, até por que eles mesmos não tiveram esse tipo de educação. Cabe, então, às escolas sua importantíssima colaboração nesse sentido. Obviamente não é aplicando doutrinas marxistas, como vem ocorrendo atualmente, que o problema será resolvido, mas praticando a educação financeira propriamente dita. Neste caso, há um outro problema: a insuficiência de professores capacitados para isto.
Sem educação financeira, não adianta diminuir o IPI ou qualquer outro imposto para facilitar as compras. Isto só serve para que a maioria das famílias de classe média passe a comprar coisas com ou sem financiamentos que não são tão necessárias agora, e fazer com que esse dinheiro faça falta num momento futuro em que possa ocorrer uma necessidade inesperada. Além disto, o dinheiro em circulação no comércio também é mercadoria. Assim como o feijão se torna mais caro no comércio quando está em falta e mais barato quando há muita quantidade disponível para o consumidor, o mesmo ocorre com o dinheiro: muito dinheiro em circulação no mercado causa desvalorização da moeda, o que leva o povo à queda do poder de compra em dias futuros que podem ser bem próximos. Isto gera inflação. Segundo alguns economistas, a inflação "é o aumento no suprimento de dinheiro (não do salário) que causa o aumento de preços". Isto acontece porque o aumento de produtos em oferta para comercialização não acompanha proporcionalmente o aumento do "suprimento de dinheiro", que é o aumento da moeda em circulação no comércio.
O nível de aprendizagem escolar brasileiro, segundo o programa internacional de pesquisa de aprendizagem conhecido como "PISA" - "Programme for International Student Assessment" ("Programa de Avaliação Internacional de Estudantes") - está sempre entre os últimos classificados nas avaliações anualmente feitas entre 30 ou 40 países. A maioria dos jovens entre 15 e 16 anos de idade sempre demonstra não saber fazer pelo menos uma redação de bom nível - o que é o mesmo que dizer que não sabem escrever. Eles também demonstram alta dificuldade em interpretações de texto - o que é o mesmo que dizer que não sabem ler. E isto não se deve à falta de interesse desses jovens. Muitos deles procuram obter mais orientações para melhorar seus níveis, tal como comprovam os comentários e as solicitações de apoio que eles enviam a este blog. O que acontece mesmo é o péssimo nível de ensino, dese o fundamental ao superior, e seja público ou privado, que ainda assola o país.
Uma das coisas mais fundamentais que faltam no ensino brasileiro é o que chamamos de "educação financeira". Para saber melhor o que isto significa, leia o artigo sobre mesada. A educação financeira deve começar em casa, a partir do momento em que a criança já começa a tentar "entender o mundo" fazendo aquele monte de perguntas - a chamada idade dos "por que". É a fase em que as crianças já começam a entender tudo que os adultos lhes explicam, bastando apenas saber explicar corretamente. Mas para explicar corretamente sobre educação financeira para crianças, muitos adultos tem dificuldade, até por que eles mesmos não tiveram esse tipo de educação. Cabe, então, às escolas sua importantíssima colaboração nesse sentido. Obviamente não é aplicando doutrinas marxistas, como vem ocorrendo atualmente, que o problema será resolvido, mas praticando a educação financeira propriamente dita. Neste caso, há um outro problema: a insuficiência de professores capacitados para isto.
Sem educação financeira, não adianta diminuir o IPI ou qualquer outro imposto para facilitar as compras. Isto só serve para que a maioria das famílias de classe média passe a comprar coisas com ou sem financiamentos que não são tão necessárias agora, e fazer com que esse dinheiro faça falta num momento futuro em que possa ocorrer uma necessidade inesperada. Além disto, o dinheiro em circulação no comércio também é mercadoria. Assim como o feijão se torna mais caro no comércio quando está em falta e mais barato quando há muita quantidade disponível para o consumidor, o mesmo ocorre com o dinheiro: muito dinheiro em circulação no mercado causa desvalorização da moeda, o que leva o povo à queda do poder de compra em dias futuros que podem ser bem próximos. Isto gera inflação. Segundo alguns economistas, a inflação "é o aumento no suprimento de dinheiro (não do salário) que causa o aumento de preços". Isto acontece porque o aumento de produtos em oferta para comercialização não acompanha proporcionalmente o aumento do "suprimento de dinheiro", que é o aumento da moeda em circulação no comércio.
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