terça-feira, 2 de junho de 2015

Economia em crise: o que fazer para evitar dívidas?

A primeira coisa a fazer
é analisar detalhadamente
os orçamentos familiar e pessoal. 
Economia do país em crise,
inflação no maior nível
dos últimos 11 anos,
juros altíssimos...
Estes são motivos 
mais do que suficientes 
para evitar dívidas. 
Mas como isto é possível?


Quem dá as "dicas" são os economistas Márcio Crivelaro e Reinaldo Domingos. Márcio é professor de finanças da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap). Reinaldo é presidente da Dsop Educação Financeira. Crivelaro diz que a primeira coisa a ser feita tem que ser uma análise profunda do orçamento familiar e do orçamento pessoal. "Verifique os gastos mensais (aluguel, financiamentos, todas as mensalidades, contas de água, energia elétrica, telefone, etc.), calcule as receitas e as despesas, faça uma conta de subtração 'receitas menos despesas' e veja qual é o saldo", ele recomenda. Ele explica que se o saldo for positivo, deve ser aplicado em algum investimento (caderneta de poupança, por exemplo). Mesmo com os rendimentos baixos nas cadernetas de poupança, elas ainda são uma opção importante para se ter uma reserva financeira para emergências. Márcio também alerta que, se o saldo for negativo, é melhor pagar o total de dívidas ao menor custo possível. Neste caso ele recomenda a renegociação das dívidas. 
Reinaldo domingos diz que o endividamento não é o maior problema, o maior problema é o superendividamento. É o que acontece quando as dívidas ultrapassam de 30 por cento da renda. A situação é ainda pior se a maior parte desse endividamento for devida a compras de coisas sem necessidade ou pagamentos devido ao excesso desnecessário do uso de serviços como energia elétrica, água, telefonia celular, etc. Crivelaro concorda, dizendo que uma dívida que resulta num patrimônio (casa própria, por exemplo) ou em um investimento como educação não é tão ruim. "O problema maior é causado pelas compras feitas por impulso e outros gastos que poderiam ter sido evitados", ele garante. Para evitar situações assim, Crivelaro dá dez "dicas".
  1. Avalie a necessidade da compra. A compra que você ou alguém da família quer fazer é necessária ou é apenas um impulso? É preciso refletir muito sobre isto antes de realizá-la.
  2. Tente descontos. Verifique preços e produtos ou serviços alternativos através da internet ou pessoalmente nas lojas. Nas compras pela internet, avalie a credibilidade dos fornecedores, prazos de entrega e qualidade dos produtos.
  3. Evite a compra por impulso. Sempre que possível, deixe em casa o cartão de crédito e faça suas compras só com "dinheiro vivo". Isto faz a pessoa refletir se realmente precisa ou pode fazer certas compras. 
  4. Tenha a certeza absoluta de que entendeu todos os mínimos detalhes das condições de pagamento. Pagamentos à vista ou financiamentos, prestações fixas e taxas de financiamento são coisas que precisam ser analisadas com o máximo de cuidado para avaliar as condições mais vantajosas para você e sua família.
  5. Economize o máximo que puder nas contas de consumo (energia elétrica, telefonia fixa e celular, gás, água, internet, mensalidades de clubes, etc.). Refaça os pacotes ou até mesmo elimine o que for menos importante se isto for necessário.
  6. Diminua gastos com lazer (cinema, "baladas", passeios, etc.). Busque alternativas como reuniões de amigos em casa, passeios em parques, visitas a parentes, etc. 
  7. Priorize o transporte público. Utilize o sistema de ônibus ou metrô pelo menos uma vez por semana. Isto trará uma considerável economia nos gastos com combustível. 
  8. Diminua as refeições em restaurantes e lanchonetes. Leve comida, lanches e frutas de casa. Além de ajudar na economia, é uma atitude mais saudável. 
  9. Diminua gastos com alimentação mesmo em casa. Cerca de 25% do orçamento familiar são gastos com alimentação. Monte um cardápio atraente e nutritivo gastando pouco e evitando desperdícios. 
  10. Otimize roupas e calçados. Dê preferência a roupas e calçados que possam ser usados em qualquer situação. Não há razão para ter em casa tantas roupas e calçados que serão usados poucas vezes. 
Fontes: 

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