Cada vez que há uma nova alta do valor do dólar no Brasil, há mais uma queda no padrão de vida das famílias brasileiras. |
que a cotação do dólar
não influencia em sua vida,
está muito enganado.
O ano passado terminou com o dólar chegando a ser cotado por mais de R$ 4,00 - a maior alta já ocorrida no Brasil. Depois, na quarta-feira passada (13), caiu para poco mais de R$ 3,00. Muita gente acha que quem não ganha salários em dólares ou não pretende viajar para outro país ou realizar negociações internacionais não é afetado por essas variações. Ledo Engano. Quando ocorre uma alta do dólar, isto quer dizer que todas as famílias brasileiras ficaram mais pobres.
A alta do dólar é uma comprovação de que a economia nacional está num preocupante descontrole. Como explica o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FVG), Edgar de Sá, o impacto da alta do dólar chega a todos, inclusive às donas de casa. O aumento na cotação do dólar evidencia que o governo brasileiro gasta mais do que arrecada e os investidores não vêm soluções para os problemas que surgem por isto. Quando se informa que houve uma "alta do dólar", na verdade o que ocorreu foi uma desvalorização da nossa unidade monetária - o real.
A alta do dólar significa o aumento da inflação. Quando isto ocorre, demonstra que o Brasil não está produzindo o suficiente para se autossustentar. É quando matérias-primas como, por exemplo, trigo e combustíveis, entre outras, precisam ser importadas para cobrir a falta do volume necessário para a produção de seus derivados. Isto provoca o aumento dos preços do pão, do gás de cozinha, dos derivados de petróleo e de tudo que precisa ser transportado para abastecer o mercado (alimentos, medicamentos, produtos de limpeza, etc.). Mesmo que esses itens sejam produzidos dentro do Brasil, para os produtores é mais interessante exportá-los do que destiná-los ao consumo no próprio país. Se esses produtos forem mantidos para serem comercializados dentro do Brasil, eles terão que ser adquiridos por preços mais altos para que o produtor mantenha o lucro mínimo necessário para manter a produção.
A matéria-prima importada se torna mais cara do que a nacional. Portanto, os produtos provenientes dela, mesmo sendo fabricados no Brasil, precisam ser vendidos por preços mais altos porque os produtores precisam aumentar ou pelo menos manter a margem de lucro num patamar mínimo que lhes seja favorável. Se algum setor for beneficiado pelo aumento do dólar, isto ocorrerá apenas em curto prazo, porque em prazos médio e longo todos perdem, pois a desvalorização da moeda ocorre por causa de uma economia enfraquecida e sem perspectivas de melhoras em pouco tempo.
A alta do dólar significa o aumento da inflação. Quando isto ocorre, demonstra que o Brasil não está produzindo o suficiente para se autossustentar. É quando matérias-primas como, por exemplo, trigo e combustíveis, entre outras, precisam ser importadas para cobrir a falta do volume necessário para a produção de seus derivados. Isto provoca o aumento dos preços do pão, do gás de cozinha, dos derivados de petróleo e de tudo que precisa ser transportado para abastecer o mercado (alimentos, medicamentos, produtos de limpeza, etc.). Mesmo que esses itens sejam produzidos dentro do Brasil, para os produtores é mais interessante exportá-los do que destiná-los ao consumo no próprio país. Se esses produtos forem mantidos para serem comercializados dentro do Brasil, eles terão que ser adquiridos por preços mais altos para que o produtor mantenha o lucro mínimo necessário para manter a produção.
A matéria-prima importada se torna mais cara do que a nacional. Portanto, os produtos provenientes dela, mesmo sendo fabricados no Brasil, precisam ser vendidos por preços mais altos porque os produtores precisam aumentar ou pelo menos manter a margem de lucro num patamar mínimo que lhes seja favorável. Se algum setor for beneficiado pelo aumento do dólar, isto ocorrerá apenas em curto prazo, porque em prazos médio e longo todos perdem, pois a desvalorização da moeda ocorre por causa de uma economia enfraquecida e sem perspectivas de melhoras em pouco tempo.
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